O Fluminense volta para o Rio com a sensação de que poderia ter vencido a partida de ontem. O Tricolor foi melhor, dominou as ações em boa parte do jogo e, mesmo assim, foi derrotado. O lance polêmico do pênalti, nos minutos finais do segundo tempo, determinou o resultado negativo para os cariocas, que reclamaram muito da arbitragem.
O Fluminense começou o primeiro tempo com tudo. Apesar de jogar fora de casa, o Tricolor atacou desde o início e pressionou os catarinenses. A postura de jogo da equipe de Enderson Moreira era muito inteligente. A grande maioria dos jogadores pressionava na marcação e saía em contra-ataques rápidos. Gustavo Scarpa assumiu bem a função de organizador da equipe e fez boas jogadas, além de arriscar chutes de média e longa distância.
O Fluminense fazia tudo certo no primeiro tempo e sofreu o gol num momento em que era melhor na partida. O volante Edson cometeu um erro na jogada que deu origem ao tento de Bruno Rangel, mas o lance teve mais mérito dos donos da casa do que qualquer outra coisa.
Após o gol da Chapecoense, o Tricolor manteve a postura de ir em busca do gol. Não demorou muito e Edson, em lindo chute, deixou tudo igual. O time ainda poderia ter saído do primeiro tempo com a vitória. Marcos Junior mandou a bola para rede, mas o árbitro anulou o lance, ao considerar que o atacante tocou com o braço na bola antes dela estufar o barbante do goleiro Danilo. O que chamou atenção foi a hesitação da arbitragem, que parecia confusa.
Os cariocas voltaram para o segundo tempo com o mesmo ímpeto de ir em busca dos três pontos. Marcos Junior e Breno Lopes tiveram boas oportunidades de colocar o Fluminense em vantagem, mas esbarraram na defesa adversária.
A saída de Fred tirou a referência da área do Fluminense e o time passou a atacar com menos força. O empate fora de casa não parecia um mau negócio tendo em vista a manutenção do time no G4. No entanto, nos minutos finais, o pênalti polêmico e discutível mudou o rumo do jogo. Ficou um gosto amargo de derrota não merecida.