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Grama sintética, fator casa e Pablo: Flu encara os perigos do Atlético-PR

Tricolor desafia o Furacão na Copa Sul-Americana e terá de superar dificuldades para chegar na decisão: artilheiro e bons números em casa são pontos importantes

No Brasileirão, Fluminense foi derrotado na Arena da Baixada (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.) 
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Faltam quatro jogos para o Fluminense conquistar o título da Copa Sul-Americana e, após viajar para Bolívia, Equador e Uruguai, o próximo adversário será brasileiro: o Atlético-PR, com quem terá duelo na próxima quarta-feira, às 21h45, na Arena da Baixada. A volta está marcada para o Maracanã, no mesmo horário, no dia 27. Apesar da semifinal ser entre equipes do mesmo país, o duelo tem tudo pra ser o mais difícil do Tricolor no torneio. 

No Campeonato Brasileiro, o Atlético-PR está em recuperação: com Tiago Nunes, saiu da zona de rebaixamento e está lutando por uma vaga na Libertadores. Também conta com o artilheiro Pablo e grande retrospecto dentro de casa. Para entender melhor o adversário parananense, o LANCE! conversou com o jornalista Gabriel Curty. Confira!

- Como o Atlético-PR chega para a partida?
A temporada do Atlético pode ser dividida em três atos: dois com Tiago Nunes e um com Fernando Diniz. E os dois com Nunes foram de bastante sucesso, com título Paranaense com Aspirantes e arrancada no Brasileiro e na Sul-Americana com os profissionais. Perdeu muito tempo com Diniz e buscar um G4 no Brasileiro ficou impossível. Restou apostar tudo na Sul-Americana. De toda forma, é um elenco caro e um dos mais qualificados que o Atlético já teve.

- Quais os pontos fortes?
O grande ponto forte do Atlético é a força das categorias de base e aí não importa a idade dos jogadores. Santos, Renan Lodi, Léo Pereira, Marcelo, Pablo, todos eles têm papel importante no time e vieram da base atleticana. Além disso, é claro, o aproveitamento espetacular na Arena da Baixada, principalmente com Tiago Nunes no comando.

- E os fracos?
O Atlético simplesmente não consegue jogar bem fora de casa. Quando joga, não consegue o resultado. A Sul-Americana tem sido uma exceção – venceu Caracas, Peñarol e Bahia –, mas só jogou verdadeiramente bem no Uruguai. O time tem bastante problema ao tentar assumir uma postura mais reativa.

- Como o fator casa está sendo importante?
O Atlético tem uma campanha quase de campeão do Brasileirão em casa, só perdeu jogos para equipes do G6 e goleou praticamente todos os times que brigam para não cair. Apesar de uma relação conturbada entre diretoria e torcida, o Furacão tem se comportado muito bem em casa e isso diz muito sobre a tal postura mais propositiva de jogo, com transições bem rápidas e muito jogo pelas laterais.

- Provável escalação
A única dúvida real está na dupla de volantes. Bruno Guimarães é o destaque no setor, mas Tiago Nunes tem insistido na experiência de Wellington e Lucho. Depois do jogo fraco contra o Bahia, é provável que Bruno volte ao time. Santos; Jonathan, Paulo André, Léo Pereira e Renan Lodi; Wellington (Bruno Guimarães) e Lucho; Nikão, Raphael Veiga e Marcelo; Pablo.

- Quem são os destaques?
Pablo é o grande jogador do Atlético na temporada, está com a confiança altíssima e fazendo muitos gols, principalmente na Baixada. Além dele, os dois defensores do lado esquerdo brilharam no Paranaense e fazem anos espetaculares: Renan Lodi e Léo Pereira. Veiga caiu nos últimos jogos, mas tem sido fundamental também ao time.

- Como está sendo o trabalho do treinador?
Tiago Nunes é muito bom e conseguiu corrigir rapidamente os problemas do time do Diniz sem deixar totalmente de lado o conceito da posse de bola. É uma equipe mais agressiva, mas que não abre mão de ter o controle do jogo, em geral. Precisa corrigir ainda alguns vícios especialmente de escalação e substituições, mas é quase unanimidade entre os torcedores.

- Como a imprensa do Paraná vê a eliminatória?
Como um confronto parecido com o do Bahia. Mais uma vez, o Atlético enfrenta um time que está perto dele no Brasileirão e que tem feito uma bela competição. A expectativa é de dois duelos muito equilibrados, mas a sensação é de que o rubro-negro precisa muito fazer o resultado em casa para não depender de muito no Maracanã.