Há sete jogos sem vencer e sem fazer gols, o Fluminense tem uma missão complicada na próxima quarta-feira: terá que marcar três vezes contra o Atlético-PR, na Copa Sul-Americana, para garantir uma vaga na final. Para isso, o primeiro passo é encerrar a maior seca da história do clube e, depois, descobrir os pontos fracos do adversário para, enfim, torcer e finalizar.
Com isso, o LANCE! analisou os gols sofridos pelo Atlético-PR desde que Thiago Nunes assumiu como técnico - na 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. De lá para cá, somando Brasileirão e Copa Sul-Americana, foram 25 gols sofridos pela equipe rubro-negra e os números mostram bons indicativos para o Flu tentar a improvável virada no Maracanã.
Desses 25 gols, 12 aconteceram nos últimos 15 minutos de partida - um total de 46%. Além disso, o Atlético-PR é uma equipe que costuma cometer muitos pênaltis: sete foram marcados neste quesito. Outro ponto importante é que 32% dos gols sofridos foram originados de cruzamentos para a área. Bola na área e emoção no final? Há chance.
A dupla de zaga mais vazada foi formado por Thiago Heleno e Léo Pereira, que sofreram seis dos 25 gols neste período. Outros detalhes podem ser explorados pela equipe de Marcelo Oliveira, como de onde saem os passes, os locais das principais finalizações e as etapas onde o Atlético-PR se sente menos confortável. Confira a análise completa do LANCE! abaixo e na galeria acima:
Horário dos jogos em que sofreu gols:
De 00' a 15' minutos do primeiro tempo: dois gols
De 16' a 30' minutos do primeiro tempo: três gols
De 31' a 45' minutos do primeiro tempo: um gol
De 00' a 15' minutos do segundo tempo: dois gols
De 16' a 30' minutos do segundo tempo: cinco gols
De 31' a 45' minutos do segundo tempo: 12 gols (46%)
Situações que originaram os gols sofridos:
Cruzamentos: oito gols (32%)
Pênaltis: sete gols (28%)
Passes enfiados: três gols (122%)
Bola desviada: dois gols (8%)
Bola mal afastada: dois gols (8%)
Contra-ataque: um gol (4%)
Lateral para a área: um gol (4%)
Momento do jogo em que sofreu gols:
Quando está ganhando: 40% dos gols
Quando está empatando: 52% dos gols
Quando está perdendo: 8% dos gols
Zagueiros que mais sofreram gols:
Paulo André e Thiago Heleno: três gols
Paulo André e Wanderson: dois gols
Zé Ivaldo e Léo Pereira: quatro gols
Zé Ivaldo e Wanderson: dois gols
Thiago Heleno e Léo Pereira: seis gols
Thiago Heleno e Wanderson: três gols
Paulo André e Léo Pereira: quatro gols
Léo Pereira e Wanderson: um gol