Após a informação do jornal "O Globo" sobre a diretoria do Fluminense ter aceitado uma proposta do BTG para SAF, o clube se pronunciou. Na nota oficial, o Flu aponta imprecisões na notícia, explicando que não cabe à diretoria aceitar a proposta. Veja a nota oficial abaixo:
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Nota oficial do Fluminense
"Para garantir a correta informação e impedir que especulações contaminem a construção do projeto de SAF, o Fluminense FC esclarece que a nota publicada hoje na coluna de Lauro Jardim, no O Globo, contém imprecisões. Não cabe à diretoria aprovar a proposta. Como está expresso inclusive no corpo da nota, essa decisão é da Assembleia de Sócios, após passar pelo Conselho Deliberativo. À diretoria cabe apenas zelar para que as informações requisitadas pelo BTG estejam disponíveis. Assim que uma proposta formal for apresentada, ela será submetida aos poderes constituídos do clube, seus sócios e torcedores, com tempo suficiente para a discussão."
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Entenda o processo do Fluminense para se tornar SAF
O Fluminense iniciou a etapa de estudo e estruturação do modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) com o apoio do banco BTG Pactual, responsável por apresentar os números do clube e intermediar as conversas com possíveis investidores. O modelo buscado prevê aporte primário para capital de giro, assunção da dívida e investimentos contínuos no futebol. Além disso, a diretoria estabeleceu como exigências a manutenção da identidade tricolor, investimentos em infraestrutura e a preferência por um fundo de acionistas formado por torcedores do clube.
Na preparação para a formalização das propostas, os investidores interessados precisam assinar um acordo de confidencialidade para ter acesso detalhado às contas do clube. A partir daí, o BTG conduz as negociações de forma exclusiva até que se chegue a um plano formal, que será apresentado à diretoria. Caso a proposta seja considerada viável, ela é encaminhada para discussão interna, garantindo transparência e a divulgação dos nomes dos cotistas envolvidos, ponto defendido pela gestão de Mário Bittencourt.
O processo de votação será fundamental para a aprovação da SAF. A diretoria defende que os sócios tenham participação direta, além do Conselho Deliberativo, e que a decisão não seja restrita apenas aos conselheiros. Para isso, será necessário alterar o estatuto do clube e definir se a ordem será primeiro uma Assembleia Geral de sócios ou o crivo inicial do Conselho. O objetivo é evitar questionamentos judiciais sobre a validade do processo.
Se aprovada, a gestão passará para um Conselho Administrativo formado por representantes do investidor e da associação, que também terá voz na administração. Esse conselho será responsável por definir o CEO da SAF, sem exigência de que seja o atual presidente do clube. A partir daí, os investidores assumem a dívida e realizam o aporte inicial, enquanto o Fluminense mantém um percentual mínimo de participação, garantindo proteção legal e a possibilidade de exercer influência futura sobre a condução da empresa.
Mário Bittencourt quer ser CEO da SAF do Fluminense?
A possibilidade de Mário Bittencourt ser o CEO de uma futura SAF do Fluminense ronda o debate desde o início das buscas do BTG Pactual. O vice-presidente do clube, Mattheus Montenegro, afirmou que a gestão nunca se posicionou a fim de seguir no comando. Contudo, defendeu a ideia de ter Mário como CEO da futura SAF.
— Em relação à parte do Mário, isso não foi sequer discutido. É normal que se tenha essa pergunta, se a administração fica ou sai. Mas isso nunca foi dito para nós em lugar nenhum. Como é ano eleitoral, alguns estão com interesses pessoais e políticos, tentando criar um caos. Tenho certeza de que, quando a gente puder, vamos fazer um amplo debate. Não vai ter correria — disse o VP, em áudio que viralizou nas redes sociais, que seguiu:
— Se a gente quisesse fazer correndo, a gente fazia depois da Libertadores. Estamos fazendo agora porque é um processo cauteloso. Segundo, qualquer pessoa que fizer a aquisição vai cogitar a manutenção do Mário. E, se dependesse de mim, seria ele. Olha o que o clube era em 2019 e olha o que é hoje. Olha a receita, olha o equacionamento da dívida, os salários em dia, ganhar título… Tem muitas críticas que são feitas com relação a coisas pessoais. Mas, se olhar o clube antes e depois da gestão, é incomparável. Se eu fosse um possível investidor, eu deixaria o Mário. Ele (investidor) pode escolher quem quiser — completou.
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