Escrito por Lance!
Em meio à preparação para a partida contra o Nacional Potosí (BOL), o diretor de futebol do Fluminense, Paulo Autuori, demonstrou muita preocupação em relação à logística à qual a delegação tricolor terá de ser submetida por conta do fechamento do aeroporto da cidade de Sucre.
O local teve as atividades encerradas e algumas estradas foram fechadas como consequência dos intensos protestos contra o governo boliviano por conta da divisão de royalties do campo de gás de Incahuasi, no sudoeste do país.
Desta forma, Paulo Autuori afirmou que aguarda uma posição oficial da Conmebol e apontou que, inclusive, há a chance de a partida não acontecer.
- Essa situação em Sucre transcende ao futebol. Estamos trabalhando há três meses nessa viagem, que é complexa. Espero que as pessoas deixem os interesses de lado e pensem em segurança. Não podemos colocar em risco a segurança do nosso grupo por conta de um jogo. Dependemos de um posicionamento da Conmebol. Trabalhamos com os dois cenários: ter e não ter o jogo. Não podemos deixar de aprender com os acontecimentos. Que escolham então uma cidade distinta, onde possamos chegar com mais segurança – disse.
O dirigente ressaltou que há uma proposta para a delegação desembarcar em Santa Cruz de La Sierra para, então, partir para Potosí, mas ele apontou incômodo com o fato de o grupo ter de pegar um avião que não estava nos planos do Flu.
- A proposta que temos é ir a Santa Cruz de lá Sierra, e de lá para Potosí. É preciso uma troca de aeronave que não estava nos planos. Há ainda restrições de horários no aeroporto de Potosí. Se a gente vai depender de uma aeronave que não faz parte do nosso planejamento, por mim, abortaríamos esta viagem. Seguimos esperando um posicionamento que vem sendo adiado – salientou.
O voo da delegação do Fluminense está marcado para esta tarde. No primeiro encontro entre as equipes, que lutam por vaga na segunda fase da Sul-Americana, o time do técnico Abel Braga venceu por 3 a 0, no Maracanã.