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Fernando Diniz lamenta derrota do Fluminense e fica na bronca com jogo na altitude na Libertadores: ‘É uma coisa quase criminosa’

Treinador explica planejamento para jogo com The Strongest e se frustra com gol sofrido no início

'Os times estão no nível do mar e quando você vem pra cá, é outro esporte', afirmou Diniz (Jorge Bernal / AFP)
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O técnico Fernando Diniz não escondeu sua frustração com a derrota por 1 a 0 do Fluminense para o The Strongest, nesta quinta-feira (25), pela Libertadores. Em entrevista coletiva após a partida no Estádio Hernando Siles, o comandante tricolor direcionou suas críticas ao fato das equipes terem de atuar em La Paz, na Bolívia, a 3.625 metros acima do nível do mar.

Aos seus olhos, nenhum clube está em condições de encarar um desafio de tamanha proporção como o que a equipe das Laranjeiras enfrentou na quarta rodada da Libertadores.

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- Jogar nesse tipo de altitude é sempre uma coisa quase criminosa. Ninguém está preparado para isso. Os times estão no nível do mar e quando você vem pra cá, é outro esporte. Por isso que os times daqui, em casa, fazem o tanto de pontos que eles fazem historicamente - disse, frisando em seguida:

-  O River veio jogar aqui na estreia, com o time titular, tomou três e poderia ter tomado mais porque é muito diferente o jogo. E não é só o desgaste físico, o jogo muda completamente. Todo mundo erra passe que não erra no nível do mar. Cai, de maneira drástica, a qualidade do jogo - completou.

Segundo Diniz, a altitude foi fundamental para poupar jogadores da sequência forte de jogos.

- Como é esse tipo de jogo e, com a maratona de jogos que temos, a sequência que vamos ter com Corinthians e Flamengo, a gente tinha que poupar em algum momento. O melhor momento para poupar era esse, porque o desgaste aqui é desumano. Trazer jogadores aqui como Marcelo, Felipe Melo, Ganso, que têm mais dificuldade de recuperar por causa da idade e estão vindo em uma sequência... Não teríamos os caras da maneira adequada no domingo e na quinta provavelmente, não - e destacou a perspectiva para os próximos jogos:

- O planejamento foi pensando na sequência e trazer um time com saúde que conseguiu competir. Erramos muita coisa técnica, acho que suportamos bem os efeitos da altitude. É difícil, os jogadores se desgastaram. Acho que conseguimos desempenhar o máximo e não conseguimos o resultado que queríamos. Agora é olhar para o Corinthians e nas próximas competições - explicou.

O treinador reconheceu que o gol no início de partida custou caro ao Fluminense.

- O gol no começo é algo que ninguém gosta porque modifica o aspecto do jogo. Tomamos um gol que fazia 27 partidas que o Fluminense não tomava, que é gol de boal parada. Perdeu do Botafogo com gol de bola parada e hoje perdeu de novo da mesma forma, que estava sendo um dos pontos fortes da equipe nessa temporada - disse.

Fernando Diniz também valorizou a presença de Fábio, que evitou uma goleada. O goleiro fez grandes defesas durante toda a partida.

-  É um prazer sempre poder contar com o Fábio. É um dos melhores goleiros que o Brasil produziu nos últimos vinte anos. Um tipo de jogador que merecia ter disputado, no mínimo, uma Copa do Mundo. Infelizmente teve pouca chance na Seleção Brasileira. É um craque, é um gênio. Só consegue jogar nessa idade porque não faz força para ser goleiro. Um cara que nasceu de fato para ser goleiro - concluiu.

O Fluminense encara o Corinthians no domingo (28), pelo Brasileirão, na Neo Química Arena, às 16h.