O Fluminense venceu o Internacional neste sábado (25) por 1 a 0, em partida válida pelo Brasileirão. O placar magro reflete o oposto do que foi a partida: um amasso do Tricolor. E mais. Mesmo com grandes atuações de jogadores do Flu, o nome do jogo foi Colorado: Ivan.
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Ainda com desconfiança da torcida, Zubeldía resolveu ouvir o campo. Na escalação, John Kennedy retomou o comando do ataque. Cano ficou no banco. O resultado foi imediato. O Tricolor criou uma chance após a outra desde o início do jogo. Antes ainda do apito inicial, a escolha foi aprovada pela torcida, que fez o nome do Urso ser o mais aplaudido no telão do Maracanã.
100% de aproveitamento no Maracanã desde a chegada do Zubeldía, quatro jogos no total. Três deles, ótimas atuações do Fluminense. Contra o Internacional, a melhor. Uma goleada de 1 a 0. Parabéns ao Ivan.
O motivo do amasso? Muitos. Para mim, o principal a mudança por John Kennedy. Não porque ele é um craque inigualável, é questão de encaixe. No campo, jogam 11. Entre eles — no ataque — Serna, Canobbio e Acosta. Todos esses precisam de um camisa nove que participe do jogo. O JK faz isso. Aperece atrás dos volantes do adversário, tabela, gira, carrega, quase como um falso nove. Mas eu não sou o técnico. Por isso, abaixo a opinião do Zubeldía sobre o que fez o Fluminense ser superior ao Inter após a minha pergunta.
— Aqui no Brasil, quando você joga em casa, você pode aproveitar a sua localidade. Segundo, me parece que conseguimos encontrar o jogador livre em diferentes setores com mais facilidade, e penso que isso se deve ao contexto que acabei de mencionar. E terceiro, o que mais gostei na partida foram duas coisas: primeiro, a pressão pós-perda foi muito boa. Tivemos situações em que a bola voltava rapidamente — pressionamos bem. E a segunda coisa que gostei na equipe foi que não perdemos a paciência para buscar o gol. Nos adaptamos bem. O Inter no segundo tempo, passaram a jogar com linha de três, depois linha de cinco, modificaram o sistema — e mesmo assim nós, com outro perfil, conseguimos nos ajustar e continuar atacando.
Quando Zubeldía falou sobre a facilidade de "encontrar o jogador livre", pensei logo no John Kennedy. Como já disse, o garoto foi principal ponto de ruptura para a "goleada" de 1 a 0 do Tricolor. Mas, depois do Ivan, o Urso não foi o melhor em campo, nem o Samuel Xavier, autor do gol. O destaque do Flu foi Hércules.
Nos números frios: zero gols e zero assistências. No campo, onipresente. Joga e não deixa o adversário jogar. Destrói, constrói, passa, distrisbui. Do lado dele, Bernal, que veio do banco também fez uma grande partida. E Thiago Silva foi o Thiago Silva. Falar bem do futebol dele é redundância.
Fim da desconfiança da torcida no Zubeldía? Ainda não. O Internacional é um adversário frágil. O argentino ainda precisa se provar fora do Maracanã e contra adversários mais fortes. Mas o treinador resolveu obedecer o que o campo pedia. Pelo John Kennedy, o campo gritava.
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O que vem pela frente para Fluminense e Internacional?
Fluminense e Internacional voltam a campo no próximo domingo (2). O Tricolor Carioca vai a Fortaleza, onde enfrenta o Ceará, às 16h, no Castelão. Já o Colorado recebe o Atlético-MG no Beira-Rio, às 18h30 (de Brasília).
