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Falhas defensivas e Luciano como ‘9’: as lições que o Flu leva de Curitiba

No jogo 400 de Gum pelo Fluminense, defesa falha e Tricolor é derrotado pelo Atlético-PR. Apesar do resultado, situação gera aprendizado e novas opções para Marcelo Oliveira

Luciano marcou o gol do Fluminense contra o Atlético-PR (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.) 
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Foram três gols em três falhas, mas a derrota o Fluminense para o Atlético-PR por 3 a 1, neste domingo, na Arena da Baixada, não pode ser resumida a apenas erros do sistema defensivo. Diante de um adversário que somou a sua sétima vitória seguida dentro de casa, o Tricolor até esboçou uma reação no segundo tempo, mas foi mais uma vítima do melhor mandante do returno. 

O Fluminense começou escalado com Júlio César, Léo, Gum, Digão, Marlon, Richard, Jadson, Dodi, Luciano, Everaldo e Kayke. Sornoza, que retornou após defender a seleção equatoriana, começou no banco de reservas e ajudou a equipe a subir de produção no segundo tempo - mas não foi apenas isso. O LANCE! analisa a atuação do Tricolor e os acertos e erros em Curitiba. 

Luciano: apagado como meia, efetivo como centroavante 
Mais uma vez, Marcelo Oliveira iniciou a partida com Kayke sendo o atacante principal e Luciano atuando como meia mais recuado. Ainda sem marcar, o atacante recém-contratado vindo do Bahia não teve um bom desempenho: 58 minutos em campo, apenas três finalizações e uma perda de bola. 

No primeiro tempo, tanto Luciano quanto Kayke pouco fizeram para assustar a defesa do Atlético-PR, o que ajuda a explicar uma atuação abaixo do esperado. Lento, o Fluminense foi facilmente envolvido pela marcação paranaense e tinha dificuldades para criar jogadas em profundidade. Dos atletas mais avançados, apenas Everaldo conseguiu render positivamente.

Mapa de calor com as ações de Luciano e Kayke no primeiro tempo: efetividade ínfima (Foto: WhoScored)

O crescimento do Fluminense veio após a entrada de Junior Sornoza e a ida de Luciano para fazer a função de centroavante no segundo tempo. Com mais mobilidade e velocidade, o equatoriano fez o meio-campo subir de produção. O atacante ex-Corinthians, por sua vez, não precisou nem de um minuto para marcar, mostrando uma boa presença dentro da área, aproveitando cruzamento de Everaldo em sua posição de origem. 

Com o deslocamento de Luciano para centroavante, o Fluminense teve uma notável melhora no jogo, chegando a ensaiar uma possível reação, que poderia gerar um empate. Jogando em sua posição original, o atacante terminou a partida com um gol, três finalizações, 18 passes certos e duas faltas sofridas, números que podem indicar uma nova concorrência no setor. 

Desatenção defensiva e jogada ensaiada marcam derrota do Fluminense
O Fluminense viu o adversário se aproveitar de falhas individuais dos jogadores de defesa. Dessa vez, foi o Atlético-PR que soube aproveitar as oportunidades geradas pelo 'fogo amigo' dos zagueiros Gum e Digão. Foi uma tarde para esquecer, principalmente levando em conta as boas partidas feitas pela dupla neste segundo semestre.

Os zagueiros sofreram com as bolas alçadas na área e deixaram a desejar em, pelo menos, dois dos três gols marcados pelo Atlético-PR. Mesmo com a festividade da marca histórica, Gum foi um dos envolvidos no resultado negativo ao Tricolor. Digão, que se encontra em uma crescente desde o retorno ao clube, ficou marcado por não cortar o cruzamento do primeiro tento paranaense. 

No lance do primeiro gol, quando a partida ainda se encontrava em um estágio de equilíbrio, Raphael Veiga completou para o fundo das redes. No segundo, já no fim do primeiro tempo, a equipe de Tiago Nunes fez uma trama ensaiada e o camisa 92 dobrou a vantagem do Atlético-PR. No terceiro, erro no tempo de bola para marcar.