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Desconectado, Flu sofre com erros individuais e expulsão, mas tira lições para novo duelo em duas semanas

Tricolor já vinha irregular na primeira etapa, apesar de ter o domínio, mas perdeu o poder ofensivo após o cartão vermelho para Hudson

Fluminense apenas empatou com o Atlético-GO no Maracanã, pelo Brasileiro (Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)
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Não é a primeira vez no ano que uma expulsão muda completamente a característica do Fluminense em uma partida. Primeiro, na derrota por 3 a 0 para o Volta Redonda, logo depois da paralisação, quando Egídio recebeu o cartão vermelho aos 16 minutos. Desta vez, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, Hudson levou o segundo amarelo aos 39 da etapa inicial. Logo nos primeiros movimentos já dava para perceber a dificuldade iminente de um time que já vinha se complicando na marcação. O resultado: empate por 1 a 1 com o Atlético-GO e uma equipe desconectada, com erros individuais custando caro.

O que dá para tirar de positivo vem apenas do primeiro tempo. Diferentemente do que vinha acontecendo nos jogos depois da paralisação da pandemia, o Flu, enfim, tem opções ofensivas, já demonstradas na boa sequência recente. Michel Araújo foi o principal responsável pela criação e o gol deu a Evanilson uma confiança que faltava nas últimas partidas, quando ele vinha perdendo oportunidades claras. Mas a dificuldade defensiva em vários momentos e a falta de atenção de alguns jogadores já antecipava os problemas que viriam a seguir.

A expulsão acabou com qualquer tranquilidade que o Fluminense tinha. E, não se engane, mesmo sem fazer um jogo brilhante, o Atlético-GO mal ameaçou o domínio tricolor antes do intervalo. Tudo mudou nos 45 minutos finais, quando virou um grande ataque contra defesa. Dodi, destaque nos jogos anteriores, tentou resolver sozinho e se complicou. Nino cometeu erros que não costuma fazer, como no lance do segundo cartão de Hudson, quando deixou o companheiro em situação delicada. Michel Araújo, com um grande jogo, deixou vários espaços atrás desde o início e perdeu a bola que originou no empate, quando segurou desnecessariamente a posse dentro da área. Um festival de decisões erradas;

Claro que uma expulsão está dentro de circunstâncias especiais de cada jogo. No entanto, o Flu já pode começar a tirar lições pensando principalmente no jogo de ida da Copa do Brasil, em duas semanas, quando receberá novamente o Atlético-GO no Maracanã. Não bastará apenas repetir o que foi feito no primeiro tempo, apesar de Odair Hellmann acreditar que este é o caminho. O Tricolor precisará errar menos se quiser sair com um bom resultado da partida em casa para não se complicar fora.

- Temos que fazer no domingo e nos próximos jogos o que vínhamos fazendo até a expulsão. Corrigir as situações que geraram a escapada de fazer a falta, visualizar as movimentações. Até a expulsão era um jogo dominado por nós. Tínhamos feito um golaço. Depois de toda situação do jogo me lembro de uma oportunidade de perigo com o Marcos Paulo, o Michel Araújo, Dodi, de bola parada. Esse é o volume e a situação que temos que fazer para conseguir abrir o 1 a 0 e matar o jogo, fazer o 2 a 0, se possível - analisou Odair após o jogo.

De acordo com números do "SofaScore", o Fluminense teve 43% de posse de bola, sendo que no segundo tempo ficou com apenas 30%. Além disso, deu 11 finalizações, quatro no gol, dois escanteios, 14 faltas, duas grandes oportunidades, sete chutes de dentro da área. Foram 367 passes, com 78% de precisão, apenas três cruzamentos certos e 15 desarmes. Na próxima rodada, o Tricolor visita o São Paulo, no domingo, às 16h.