Loucos da Cabeça

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Com vínculo até dezembro, Levir chega mostrando fome por vitórias

Em sua apresentação, treinador prega busca por resultados e solução para problema comum em clubes brasileiros: 'Os times não têm padrão'

Levir Culpi em coletiva (Foto: Wagner Meier/Lancepress!)
Escrito por

Os mais pessimistas diriam que desembarcou nas Laranjeiras um "burro com sorte". O próprio treinador se autodenominou desta forma, ao dar título à sua biografia lançada em janeiro de 2015. Mas as oito taças estaduais, quatro nacionais e duas sul-americanas provam que Levir Culpi não teve uma carreira construída apenas nos sucessos da casualidade. Nesta segunda-feira, no salão nobre das Laranjeiras, o técnico foi apresentado para dar início ao seu novo trabalho que, segundo ele, terá um problema comum em outras equipes a ser solucionado.

- Fluminense dispensa comentários. O prazer é meu. Eu que espero fazer alguma coisa e aproveitar o tempo que estiver aqui. Eu acho que o potencial do Fluminense é muito parecido com o de outros clubes do Brasil. O problema eu acho que é o mesmo dos outros: não tem time, não tem padrão. Todo mundo sabe a escalação do Barcelona. E os times brasileiros todo mundo demora para saber a escalação. Vamos trabalhar e fortalecer a base do time. Acabei de ser apresentado pela comissão técnica. São muitos profissionais. Acho que precisamos ajustar a forma de trabalho que nos conduza aos resultados - disse.

O primeiro desafio da nova missão ainda não tem local definido. O Fluminense recebe o Criciúma na quinta-feira, às 21h45, em duelo da última rodada da fase de grupos da Primeira Liga. Depois, o treinador debutará no Carioca-2016, em um confronto que ele reconhecer ser nada agradável: uma de suas ex-equipes, o Botafogo, no qual trabalhou na Série B do Brasileiro de 2003.

- Nunca é bom. Eu não gosto muito de jogar contra os clubes em que passei. Porque normalmente tem muitos amigos. É meio constrangedor porque alguém vai ter que matar o outro time. Mas a ideia é vencer porque só assim nós vamos atingir os nossos objetivos - considerou.

Questionado sobre a curto prazo de validade que tiveram os últimos treinadores que passaram pelas Laranjeiras, Levir preferiu usar a sinceridade:

- Olhando imediatamente, a reposta vai fica muito acoplada aos nossos resultados. Tem a parte extracampo. E a mentalidade é brasileira, não é só do clube. Neste momento, a expectativa no futebol segue a mesma: ganhou está bom, perdeu tem que mexer. Com os resultados, a gente consegue se manter. Sem resultado, não adianta nem um bom trabalho. Infelizmente, a coisa funciona deste jeito. Venho com isso na cabeça, antes de começar o trabalho - ponderou.

Com vínculo apenas até dezembro, Levir terá de sobreviver a uma eleição presidencial no clube em 2016. Fato que o atual mandatário, Peter Siemsen, minimizou:

- Esse negócio de cláusula automática não existe. Se o futuro presidente estiver feliz com o ele e ele também, não tem motivos para não continuar - explicou.