Dia 01/03/2016
04:33
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O clássico contra o Vasco começou muito longe das quatro linhas. E tudo parecia conspirar a favor do Fluminense. Parecia. Ronaldinho foi apresentado, Fred completava 250 jogos, uma vitória colocaria o Tricolor na liderança, mas em campo nada deu certo.

O time começou bem o jogo. A partida era brigada demais no meio-campo, mas sempre quem levava mais perigo era o Fluminense. Foram muitas chances desperdiçadas. A velocidade imposta por Gerson, Marcos Júnior e Gustavo Scarpa incomodava os zagueiros vascaínos, mas nenhuma chance foi traduzida em gol. Do camarote, Ronaldinho Gaúcho viu que pode contribuir muito com esse time. Vontade não faltou. Faltou foi calma, principalmente na hora de definir.

Quando o Vasco abriu o plavar, na primeira finalização cruz-maltina no jogo, em falha de Gum, o Tricolor já havia finalizado nove vezes no gol de Jordi.

Buscando a liderança, o time se lançou ao ataque. E quando a bola passou por quem tem qualidade, o time empatou. Gerson teve espaço pela direita e achou Marcos Júnior, livre na área, o atacante teve calma, girou e encheu o pé. A grande maioria do Maracanã acordou. Os tricolores cantaram tentando empurrar o time para uma virada, que encerraria um jejum de nove jogos sem vencer o Vasco. Mas não deu. Novamente a zaga deu espaço, Jhon Cley acertou um balaço e o time murchou.

Após o gol, o ímpeto diminuiu. O Vasco passou a jogar como se estivesse brigando pela liderança, administrando a posse de bola e indo na boa, enquanto o Tricolor chegava na base do abafa, do desespero.

A crônica de hoje poderia estar falando sobre como o Fluminense chegou a liderança do Brasileirão. Mas assim como as chances de gol ontem, a oportunidade de ser o líder foi desperdiçada. Menos mal que a distância para o topo segue sendo de apenas dois pontos.

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