Escrito por Lance!
Digão tem uma missão em 2019: ser o líder do Fluminense na temporada. Com as saídas de Gum e Júlio César, cabe ao zagueiro ser a principal referência de um elenco remodelado para a próxima temporada. Não à toa, o zagueiro foi o primeiro jogador a dar coletiva após a reapresentação da equipe e não fugiu das perguntas sobre responsabilidade.
- É difícil perder peças importantes e jogadores identificados. Mas, temos jogadores que podem assumir essa responsabilidade dentro e fora de campo. Me vejo pronto para assumir essa função (de capitão) de liderança e me sinto capacitado para exerce-la - declarou.
Digão teve o seu contrato renovado por empréstimo até o final de 2019. O Fluminense chegou a um acordo com o Cruzeiro, que cedeu o atleta por mais um ano ao Tricolor. O zagueiro revelou que pediu para permanecer no clube e também falou sobre os primeiros treinamentos com Fernando Diniz.
- É comum (zagueiros jogarem com a bola nos pés), eu já trabalhei com o Muricy que tinha esse estilo. Lógico que o Fernando (Diniz) é um cara diferente para o futebol brasileiro. Ele vai ajudar a fazer um ano forte. Foi opção minha ficar. Sou identificado, muito tempo de casa. Foi opção minha e espero que seja um ano vitorioso.
Ainda sobre a saída dos líderes do elenco, a tendência é que Digão assuma a braçadeira de capitão que estava com Gum. Aos 30 anos, o atleta se torna o jogador mais longevo do elenco: foi promovido aos profissionais em 2009 e, dez anos depois, assume a sua maior responsabilidade dentro de casa. Ele se diz pronto, mas afirmou que a escolha será de Fernando Diniz.
- É legal, bacana ser capitão, mas isso quem vai decidir é o professor, se ele optar por eu carregar a faixa, eu carrego. Mas na minha opinião, o capitão não é só quem coloca a faixa. Se ele optar por mim, vou assumir esse papel.