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Tricolores escolhem novo presidente do Fluminense; Celso, Abad ou Mário?

Na primeira eleição presidencial com a participação do Sócio-Futebol, Tricolor das Laranjeiras abre as portas da Sede das Laranjeiras neste sábado e define novo mandatário

Mário Bittencourt, Celso Barros e Pedro Abad
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Milhares de torcedores escolherão neste sábado o novo presidente do Fluminense. Das 9h às 18h, a Sede das Laranjeiras estará aberta aos sócios do clube, que vive seus últimos dias sob o comando de Peter Siemsen, mandatário desde 2011. Celso Barros, Mário Bittencourt e Pedro Abad são os candidatos a ocupar o cargo nos próximos três anos.

'Apesar de ser uma candidatura de continuação de um projeto, ela precisa avançar em pontos que a atual gestão não conseguiu atacar. O futebol precisa ser feito de uma forma completamente diferente', afirmou Pedro Abad.

O pleito presidencial,que promete ser o mais democrático entre os clubes brasileiros graças à abertura do direito aos votos aos sócios-futebol, também já pode ser considerado um dos mais quentes da história das Laranjeiras. A divulgação dos sócios aptos a votar há 12 dias da eleição gerou muitas críticas da oposição, e até uma ameaça de judicialização e adiamento do pleito.

'Precisamos de um time forte no futebol. Junto de uma reestruturação financeira e um marketing esportivo forte. Sem um time forte não tem investimento, não tem torcida. O clube precisa rever suas receitas e suas despesas', disse Celso Barros.

Da chapa "Somos Fluminense", Pedro Abad é o candidato de situação apoiado por Peter Siemsen e Pedro Antônio. Auditor Fiscal da Receita Federal, Abad promete dar continuidade à gestão de Siemsen, menos no futebol. Na visão do candidato, "o futebol precisa ser feito de uma forma completamente diferente". Um marketing forte, que vise a reaproximação do torcedores, e a construção de um estádio próprio são outros pilares da campanha de Pedro Abad, que tem como VP Geral Cacá Cardoso. A chapa "Somos Fluminense" é a de número 30.

Celso Barros, por sua vez, é o principal nome da chapa "Todos Pelo Fluminense", que tem como vice Ademar Arrais. Cara conhecida da torcida pela atuação como presidente da Unimed, o médico aposentado aposta nesta identificação com o futebol do clube para vencer a eleição de hoje. Para o candidato, a reformulação do elenco para 2017 é a prioridade. Com um time forte, como nos tempos da parceria com a Unimed, Celso Barros vê o Fluminense em condições de atrair mais receitas e voltar a conquistar títulos. A chapa "Todos pelo Fluminense" é a de número 40.

Mário Bittencourt encabeça a chapa "Fluminense me Domina" e quer um um Fluminense moderno, organizado nas mais diferentes esferas e protagonista. O advogado também afirma já tem um projeto viável e terreno para a construção de um estádio próprio, e, com duras críticas à atual gestão, se classifica como a verdadeira oposição desta eleição presidencial. Um dos planos de Bittencourt e seu vice Ricardo Tenório é de que 1/3 do elenco profissional seja de atletas revelados nas divisões de base tricolor, assim quer mais investimentos em Xerém. A chapa "Fluminense me Domina" é a de número 20.

'Quero ser presidente do Fluminense por ser meu sonho de infância. Me acho preparado pois estou há 18 anos trabalhando para o clube. Pretendo implementar na estrutura geral do clube um projeto de governança corporativa', disse Mário Bittencourt.

OS DESAFIOS DO PRÓXIMO PRESIDENTE DO FLUMINENSE:
Resultados no futebol X Responsabilidade financeira
A gestão de Peter Siemsen visou a austeridade econômica e o clube deixou de ter uma das maiores dívidas entre os clube brasileiros. Além disso, o Fluminense se adequou e agora integra o Profut. Por outro lado, o desempenho no futebol deixou a desejar. O único título foi a Primeira Liga em 2016, e o time não chegou à Copa Libertadores em 2014, 2015 e 2016.

Aproveitamento da base
Considerada uma das melhores categorias de base do Brasil, a "Fábrica de Talentos" de Xerém não parou de revelar bons valores, mas os jovens atletas não estão dando o retorno esperado entre os profissionais, especialmente o retorno técnico. Na última gestão de Peter Siemsen, Gerson e Kennedy foram as grandes vendas, para Roma (ITA) e Chelsea (ING), respectivamente, mas não atuaram no time principal por muito tempo para deixar saudades.

CT e estádio próprio
O próximo presidente do Fluminense terá a responsabilidade finalizar as obras do CT Pedro Antonio. Do projeto inicial, resta ser construído um dos três campos e o edifício, que hospedará o departamento de futebol e ainda terá outros espaços, como a sala de imprensa, auditório e show-room para patrocinadores, ainda está em obras. Além disso, o sucessor de Peter Siemsen pode ser responsável pelo pontapé inicial na construção do estádio próprio. Mário Bittencourt e Pedro Abad afirmar já ter um projeto, estudos de viabilidades e terreno para a construção. Celso Barros não coloca a questão como prioridade, mas havendo viabilidade e investidores, pode dar início às obras.