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Com a boa campanha do Fluminense no Brasileirão, Marcão destaca a importância do time Sub-23

Para o comandante, a criação desta equipe rendeu bons frutos e fez com que jovens jogadores tivessem ritmo de jogo e pudessem ser melhor aproveitados nos profissionais

Fluminense não perde há sete partidas e almeja a fase de grupos da Libertadores (LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)
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Entre as décadas de 40 e 90, um torneio era considerado por muitos torcedores com um xodó: o Campeonato de Aspirantes, que antecedia as partidas dos profissionais. Dele, atletas foram revelados e brilharam no futebol nacional. Em 2017, a CBF decidiu retornar com a competição de maneira oficial para jogadores com até 23 anos. Capitaneado por Paulo Angioni, o Fluminense decidiu dar sequência ao projeto do time sub-23 e disputar a competição.

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Ao longo da temporada, a ideia chegou a ser criticada por torcedores e membros de oposição à atual diretoria Tricolor. Entre as reclamações, os custos de viagens com mais uma equipe, fora os contratos com jogadores que estouraram a idade no Sub-20 e não conseguiram espaço no profissional. Todos esses fatores poderiam atrapalhar a gestão diante do momento financeiro complicado em que o Tricolor convive.

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No entanto, com a manutenção do projeto, algumas das promessas da fábrica de Xerém passaram a defender o clube no Brasileirão de Aspirantes. E o time sub-23 era dirigido por Marcão, antes dele reassumir a equipe profissional. A equipe foi eliminada na semifinal para o Vila Nova (GO), mas rendeu frutos que estão sendo colhidos no momento decisivo do Brasileirão. Eles ajudaram os profissionais a conquistar uma vaga na Libertadores após 8 anos.

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Durante a coletiva de imprensa após a vitória sobre o Ceará, o treinador elogiou o projeto do time sub-23 do Fluminense que disputou o Campeonato Brasileiro de Aspirantes. Para o comandante, a criação desta equipe rendeu bons frutos e fez com que jovens jogadores (André, John Kennedy, Samuel, Martinelli, etc) tivessem ritmo de jogo e pudessem ser melhor aproveitados nos profissionais.


- É sempre bom falar do projeto sub-23, capitaneado pelo Paulo Angioni. O time de aspirantes nos deu total condição de confiar nesses meninos. Eles vinham bem, treinando bem, jogando sob a mesma filosofia, não tivemos problema em colocar eles para jogar nos profissionais. Isso nos deu total confiança neles e vice-versa, e o resultado tem sido muito positivo. Fico muito feliz, pelo projeto, pelo que estamos colhendo no profissional e por ter a certeza que nossa base é muito forte. Funcionou demais - disse Marcão.

Sem perder há sete partidas, a mescla entre experientes como Nenê e Fred com jovens que começam a despontar trouxe de volta um Flu mais competitivo. Para o futuro, a diretoria tem que planejar e não negociar prematuramente meninos que podem render glórias ao clube. Apesar dos problemas financeiros, o Tricolor pode trabalhar melhor essa questão com a busca por um patrocínio máster para que o clube consiga se equilibrar na medida do possível e não seja só um coadjuvante na Libertadores.

Com a vaga garantida, o Fluminense ainda sonha com a presença direta na fase de grupos da competição continental. A diferença atual para São Paulo e Atlético-MG é de apenas dois pontos, e o time ainda pode herdar a vaga da Copa do Brasil, já que os finalista Palmeiras e Grêmio podem transformar o G6 em G8.