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Lance!
Rio de Janeiro (RJ) 
Dia 09/03/2019
15:48
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Um dos destaques da Cabofriense no Campeonato Carioca, o zagueiro Brunno Lima terá um reencontro especial neste domingo, contra o Fluminense, às 16h, no Maracanã. O capitão do tricolor praiano vai estar frente a frente de novo com Fernando Diniz, seu antigo treinador no Audax (SP) e Oeste (SP).

O defensor trabalhou com Fernando Diniz por mais de cinco anos e estava presente no vice-campeonato do Audax (SP) no Campeonato Paulista de 2016, contra o Santos. Para ele será um momento especial.

- Reencontrar ele será muito legal. Fernando Diniz é uma pessoa que fica até difícil falar dele. Fernando me ajudou muito no meu amadurecimento como profissional e mais ainda pessoal. Uma pessoa que sempre procurou me ajudar, sempre quis o meu bem. Creio que a maior característica que ele deixou e que me ajudou muito em minha formação, foi ser um zagueiro diferente, sem desespero, sendo calmo e sempre querendo a bola, sempre querendo jogar, e nunca ser covarde. Covarde que eu falo é no modo de ter medo do jogo, ou de errar uma jogada e não querer repetir ela de novo, esse é o modo covarde que penso e que ele me ensinou. Além de tudo ele não me formou só como atleta, me formou como homem de verdade, honrando seus compromissos dentro e fora de campo – disse o camisa 3.

Conhecedor do trabalho e métodos de Fernando Diniz, o zagueiro conversou bastante essa semana com o treinador da Cabofriense, Valdir Bigode, para ajudar.

- Eu e Valdir, a comissão técnica em geral, conversamos muito sobre o jogo, e mais ainda sobre a forma do adversário jogar. Passei algumas dicas e creio que elas podem ser fundamentais para sairmos pontuando. O importante no momento é continuar pontuando – comentou Brunno. 

- Sem duvidas (pode surpreender), vamos em busca de pontuar. Continuar pontuando é muito importante. Vamos respeitar o Fluminense pelo grande clube que é e o que vem apresentando, mas não vamos deixar de jogar e tentar buscar nossos pontos.

O zagueiro virou artilheiro nos últimos dois jogos do clube com dois gols marcados. Por conta das comemorações (batendo continência) acabou sendo apelidado de general da Cabofriense. O camisa 3 explicou o por quê da comemoração.

- Essa comemoração é inspirada em meu padrinho que perdi há pouco tempo. Ele era militar e sempre que me via ele brincava comigo batendo continência, e eu o retribuía. Ele sempre falava que tenho cara de bravo e que deveria fazer essa comemoração em homenagem a ele. Quando ele pediu eu prometi para mim e para ele que hoje está no céu que iria bater continência em todos gols que eu fizer. E já estou acostumando com esse trem de fazer gol, hein (risos) – finalizou.

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