Escrito por Lance!
O 'período de testes' do Fluminense terminou e chegou a hora de Abel começar a definir o time que vai enfrentar as principais disputas da temporada. Reginaldo e Nogueira estão entre os piores resultados das avaliações realizadas pelo técnico e, consequentemente, devem passar a receber menos oportunidades do que os demais.
Cria da base tricolor, Nogueira aproveitou as primeiras oportunidades e chegou a receber elogios. Mas, uma sequência de erros, que culminou em gols contra o Fluminense, tirou o prestígio do jogador. Ao seu lado estava Reginaldo. O zagueiro foi emprestado seis vezes e, mesmo tendo voltado com mais experiência na bagagem, não conseguiu render o esperado pelo técnico. Ambos formam a dupla substituta de Henrique e Renato Chaves.
Washington viu de perto a atuação dos atletas enquanto acompanhou treinos do Fluminense ao lado de Abel Braga. Ao LANCE, o ex-atacante tricolor afirmou que os erros cometidos pela dupla darão experiência aos jogadores.
- Nogueira e Reginaldo são zagueiros jovens. Jogam no time B e têm suas qualidades, apesar dos erros. O Fluminense está fazendo bem em dar oportunidade para eles. Quando tiverem chance de atuar no time principal, na vaga de Renato Chaves ou Henrique, podem se sobressair, porque o time A já está formado e adaptado. É um grupo forte. Caso recebam essa oportunidade, tenho certeza de que vão amadurecer, entender seu potencial e se encaixar melhor, aproveitando que a equipe está entrosada e tendo consciência de que devem errar cada vez menos para que o time não seja prejudicado.
Com o acúmulo de falhas na defesa, Gum, que está em processo final de recuperação, pode voltar a ser peça importante do elenco para o Campeonato Brasileiro, que começa em maio, apesar de não voltar aos gramados já integrado ao time principal. Sobre o atleta, Washington acredita que, por ter mais experiência do que a dupla reserva, Gum deve ser utilizado assim que pegar ritmo de jogo.
- O Gum não vai voltar como titular, mas a experiência dele vai ajudar muito o Fluminense nas próximas disputas, então, assim que voltar a pegar ritmo de jogo, pode se tornar peça importante no time. Resta ao técnico e à diretoria saber como aproveitá-lo.