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Gilberto lidera superioridade do Flu, que freia ‘no físico’ contra Santa Cruz

Tricolor teve facilidade para vencer o Santa Cruz, pela Copa do Brasil, mas placar não foi maior devido aos problemas físicos que atrapalharam o esquema de Fernando Diniz

Gilberto lidera superioridade do Flu, que freia contra Santa Cruz (Foto: Magalhães Jr/Photopress/Lancepress!) 
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Superioridade do início ao fim. Mesmo no seu pior momento da partida, não houve qualquer momento em que o Fluminense fosse ameaçado pelo Santa Cruz. Intenso, certeiro e com muito mais qualidade em campo, o Tricolor poderia ter definido a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil na vitória por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Maracanã, mas esbarrou nos próprios problemas físicos. 

A pressão inicial do Fluminense mostrou o que estaria por vir. Logo no primeiro lance, a defesa do Santa Cruz falhou por desatenção e Yony Gonzalez teve duas chances para marcar. Foi um cenário que se repetiu: pernambucanos erram, cariocas aproveitam - muitas e muitas vezes durante a partida.

Os números mostram. O Santa Cruz deixou o primeiro tempo sem chutar ao gol. Na segunda etapa, apenas duas finalizações. Por outro lado, o Fluminense teve 65% de posse de bola e 13 chances claras. Foi o Tricolor nos seus melhores dias contra os pernambucanos sem reação. Tudo caminhava para uma goleada - algo que não se concretizou. 

Palmas para a estratégia de Fernando Diniz, que avançou Gilberto como um ponta direita. Foi possível ver o lateral atuando na mesma linha de ataque que Everaldo, Luciano e Yony Gonzalez. Sua presença pressionava a defesa, obrigava o chutão do adversário e abria espaços. Toda jogada que passou pela seu pé teve um bom resultado. Foi o jogador que desequilibrou o duelo.

Assim nasceu o primeiro gol. Roubada de bola de Nino e tabela para Gilberto marcar. Pouco depois, calcanhar com categoria para Luciano bater colocado e ampliar. Porém, a expectativa de goleada foi interrompida por problemas físicos. Fernando Diniz teve que fazer três substituições por lesão - Airton, Yony Gonzalez e Ganso - e ainda viu Luciano atuar no sacrifício. 

- É normal cair o ritmo com tantas ausências. Os jogadores estavam bem, com movimentos sincronizados. Tivemos um período maior de treinos táticos. Acho que caímos mais do que deveríamos - declarou Fernando Diniz. 

A intensidade caiu no segundo tempo e nem mesmo a entrada de Pedro, que empolgou a torcida e mostrou que é possível esperar momentos positivos ao longo do ano, melhoraram a equipe. O Tricolor - mais lento e desentrosado devido as mudanças - não foi assustado, mas não manteve o ritmo da primeira etapa para pressionar. 

Luciano ainda marcou impedido, Matheus Ferraz acertou a trave, mas a rede não balançou. O placar de 2 a 0 fez com quem o Fluminense levasse boa vantagem para o Recife, no próximo dia 25. Se a expectativa era de uma vaga encaminhada após os gols marcados rapidamente, o gosto que ficou é que o placar poderia ser maior devido a boa atuação da equipe.