O entrosamento de uma equipe se dá, geralmente, com a sequência de jogos de uma formação adotada pelo treinador. Porém, este panorama não é o que vem acontecendo no Flamengo, já que no 10º jogo de Oswaldo de Oliveira à frente do Rubro-Negro, ele não conseguirá repetir uma escalação por duas ou mais partidas consecutivas. Situação que faz com que o treinador tenha que se virar nos 30 para tentar encaixar e ajustar o plantel a cada rodada.
Contra o Vasco não será diferente, já que o técnico não poderá contar com Everton, suspenso com o terceiro amarelo, e o zagueiro Wallace, que ainda não se recuperou de uma lesão na coxa esquerda.
O fato, porém, não foi tão sentido por Oswaldo de Oliveira. O treinador evidenciou ainda que as ausências têm trazido um lado bastante positivo para o elenco.
– O ideal é você repetir a equipe para que haja entrosamento e a equipe evolua. Mas essas mudanças acabaram nos ajudando, porque alguns jogadores puderam ter um tempo de recuperação. Pouco desses jogadores puderam participar integralmente dos jogos. Jogando todo quarta ou quinta e todo o domingo, fica muito pouco tempo de recuperação. Essas mudanças nos ajudaram – destacou o técnico, que ainda falou da possibilidade de aproveitar ao máximo todo o elenco:
– Só você observar o tipo de substituição que temos feito, a maioria é de ordem física e não tática. Fica muito difícil repetir a equipe. Contusão ou suspensão nos dá chance de conhecer os jogadores. Temos que trabalhar como a gente pode. Essa é a importância de um bom elenco.
Desde que assumiu a equipe, o treinador já perdeu nomes importantes como Paolo Guerrero, que torceu o tornozelo direito e ainda por cima, foi convocado para a seleção peruana. Além dele, Jorge também teve que se ausentar por três rodadas para defender a Seleção.
O duelo diante do Cruzeiro foi a situação mais complexa vivida por Oswaldo, já que não pôde contar com seis titulares, e ainda perdeu jogadores como Wallace e Sheik. O atacante, porém, volta ao time hoje em muito boa hora para o Flamengo...