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Flamengo e PM vão se reunir para diminuir espaço ‘morto’ no Maracanã

Grande espaço vazio na arquibancada chamou atenção no clássico contra o Botafogo, pelo jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil. No entanto, situação deve mudar

Celso Pupo/Fotoarena
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O grande espaço vazio na arquibancada do Maracanã no clássico entre Flamengo x Botafogo, na última quarta-feira, chamou atenção. Pensando em minimizar o problema, a direção do Flamengo e o Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) vão se reunir em breve. Consultadas pelo LANCE!, as partes afirmaram que a situação será diferente na final da Copa do Brasil, que terá o jogo de ida - ainda não confirmado - no Templo do Futebol. Cabe ressaltar, porém, que a área não ocupada vai apenas diminuir.

- Aquele espaço (vazio) vai diminuir - disse o major Silvio Luiz, comandante do Gepe, à reportagem.

A determinação de deixar um grande espaço de separação entre as torcidas no clássico carioca, no Setor Sul, deu 'prejuízo' ao Flamengo. Na verdade, o clube deixou de ganhar cerca de R$ 350 mil no duelo contra o Botafogo por causa da determinação da polícia, de isolar a área. 

- Seriam aproximadamente sete mil cadeiras perdidas na Sul/Flamengo a um preço médio de R$ 50 - explica Marcelo Frazão, diretor de novos negócios do Flamengo. 

No clássico da semifinal, o esquema de venda de ingressos foi de 90% dos bilhetes para a torcida do time mandante (Flamengo) e 10% das entradas para os visitantes (Botafogo). De acordo com o Rubro-Negro, os alvinegros compraram apenas 2.449 ingressos dos pouco mais de cinco mil que foram colocados à sua disposição. O público total foi de 53.148 presentes, com 47.573 pagantes, e renda de R$ 2.955.550,00.

GEPE EXPLICA DECISÃO DE DEIXAR ÁREA VAZIA

Em clássicos regionais, o número de bilhetes colocados à venda no Setor Sul é reduzido. Ali ficam os visitantes nos jogos do Fla. No duelo contra o Botafogo, a Rua Eurico Rabelo foi exclusiva para acesso dos alvinegros. Eles ingressaram no estádio pela entrada 'B', enquanto a 'C' ficou fechada para evitar que os rubro-negros circulassem pelo mesmo local.

- É uma questão de segurança. A entrada 'C' fica ao lado da 'B'. Não poderíamos abrir para a circulação de duas torcidas no mesmo local - justifica o major Silvio Luiz.

Como de praxe, a torcida rubro-negro fica principalmente concentrada no setor Norte. Curiosamente, somente esta parte do Maracanã poderia receber visitantes.

- Apenas a Norte consegue receber visitantes de forma totalmente isolada pela passarela - lembra Frazão.

DIRIGENTE JÁ FALOU EM FAZER OBRA

Para permitir a entrada de mais torcedores nos clássicos cariocas, sem que houvesse riscos ao esquema de segurança que o Gepe considera ideal, seria necessária uma obra de adequação no Maracanã. Assim, mandantes e visitantes não iriam circular na mesma área no setor Sul.

- A questão toda está ligada à estrutura física do Maracanã. Isso é mal feito. Teria que fazer obra, para que o acesso do visitante fosse em um lugar de pouca gente - disse Fred Luz, diretor geral do Flamengo, em entrevista recente ao LANCE!.

INVASÕES CADA VEZ MAIS FREQUENTES

A Polícia Militar teve trabalho com invasões no Maracanã na última quarta-feira. A PM usou bombas de efeito moral e spray de pimenta para coibir a entrada de alvinegros numa área que estava fechada. A ação dos agentes foi criticada por aluns torcedores.

Minutos antes da bola rolar, houve empurra-empurra e invasões em entradas destinadas aos rubro-negros. O problema tem ocorrido com frequência nos últimos jogos do Flamengo.

- Não tivemos atrito entre as torcidas, mas sim torcidas tentando invadir três setores. Alguns sócios-torcedores não recarregaram seus cartões... Muita gente deixou para entrar em cima da hora. Principalmente no Setor D, o que gerou invasões. É uma situação que preocupa. Alguns se aproveitam e tentam forçar a invasão - disse o major Silvio Luiz, do Gepe.