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Para comandante do GEPE, venda de ingressos do Fla dificultou esquema de segurança para a final

De acordo com major Silvio Luiz, o fato das entradas estarem nos cartões dos sócios dificulta a saber quem realmente tem poderia entrar. Dúvida só teria fim nas roletas 

Clima foi tenso na noite da última quarta-feira (João Pedro Granette)
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A final da Copa Sul-Americana entre Flamengo e Independiente ficou marcada pelo alto número de polêmicas e confusões. Do lado de fora do Maracanã, o clima foi de tensão e a polícia teve trabalho para conter os torcedores mais exaltados, tendo que usar bombas, tiros de bala de borracha e muito spray de pimenta.

Muitos torcedores do Flamengo que não tinham ingressos para acompanhar o jogo decidiram tentar invadir o estádio e cenas lamentáveis foram vistas nos setores Leste e Norte do estádio. A polícia precisou agir rapidamente e muita correria foi vista nas ruas próximas.

Sobre a confusão, o major Silvio Luiz, comandante do GEPE, destacou a venda de ingressos do Flamengo como um dos fatores que dificultaram as ações dos policiais que estavam trabalhando na decisão.

- O Flamengo hoje utiliza o cartão do sócio torcedor. Basicamente 90% dos seus torcedores. São criadas barreiras para conferência de ingressos, só passar quem tem ingresso no cartão. Mas a pessoa que tem o cartão, ela passa e não consegue fazer uma checagem, se esse cartão está carregado com ingresso ou não. Então, essa checagem só é feita no momento que ele está na catraca e todos os torcedores que possuem o cartão de sócio e não carregaram o cartão, conseguem chegar até catraca. O que começa a gerar um número muito grande de torcedores, que não têm direito de acesso ao estádio e aí as confusões se iniciam vão ficando mais difíceis de controlar - disse major Silvio Luiz, em entrevista ao Jornal Hoje.

Através de nota oficial, a Polícia Militar divulgou que 650 policiais estavam trabalhando no jogo entre Flamengo e Independiente. 16 torcedores foram detidos nas confusões e a Supervia também lamentou os seis trens que foram depredados e vão á justiça comum para não sair no prejuízo.