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Athirson relembra Peñarol x Fla pela Mercosul-99: ‘Porrada comeu solta’

Rubro-Negro se classificou dentro do Uruguai e viria a conquistar o título na sequência. Partida foi marcada pela pancadaria que tomou conta do gramado

Athirson em ação pelo Flamengo contra o Flamengo, em 1999 (Foto: AFP/Léo Barizzoni)
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As lembranças da campanha do título da Copa Mercosul, em 1999, não saem da cabeça de Athirson. O título sobre o Palmeiras - com a vitória por 4 a 3 no Maracanã e empate em 3 a 3 no Palestra Itália - teve tons dramáticos e, na semifinal, a confusão generalizada entre os jogadores do Flamengo e Penãrol, em Montevidéu, não saem da cabeça do ex-lateral-esquerdo. Nesta quarta, o Rubro-Negro volta ao Uruguai pela primeira vez para enfrentar o rival. O clima envolvendo o jogo decisivo pela Libertadores, é, outra vez, de muita tensão.

Depois de eliminar o Independiente (ARG), o time da Gávea, comandado por Carlinhos, venceu a ida da semifinal por 3 a 0, gols de Lê, Leandro Machado e Lê. Na volta, no Estádio Centenário, a derrota por 3 a 2 classificou o Rubro-Negro para a final. Revoltados, os uruguaios partiram para cima dos brasileiros, que correram para o vestiário e, por muito pouco, uma tragédia não aconteceu.

- Quando eu fui bater o pênalti do gol lá no Uruguai, houve uma desavença minha com um jogador deles. Ele provocou, eu revidei também e acabou que, depois que conseguimos a vitória, literalmente a porrada comeu solta - revelou Athirson, ao LANCE!, antes de relembrar os momentos de tensão que viveu:

- Alguns jogadores, como Clemer e Fabão, tentaram segurar a onda, mas todos corremos para o vestiário. Entrou a polícia, a torcida e os próprios jogadores batendo e buscamos nos proteger, mas foi um acontecimento histórico, onde nos fortalecemos muito para a final e conseguimos ser campeões - completou.

A pressão por títulos de expressão, o retrospecto recente na competição, as chances de classificação antecipada perdidas, as brigas que antecederam o duelo no Rio de Janeiro... São vários os fatores que envolvem o duelo desta quarta, às 21h30 no Campeón del Siglo, e o tornam tenso antes de a bola rolar.

O Flamengo lidera o Grupo D da Libertadores com nove pontos, levando vantagem sobre o Peñarol no saldo de gols. A LDU ocupa o terceiro lugar da chave e tem chances de classificação. Com sete pontos, o time equatoriano recebe o lanterna San José, em Quito. Para avançar às oitavas de final sem depender de outros resultados, o time de Abel precisa, ao menos, do empate.

Flamengo e Peñarol voltam a se enfrentar após 35 dias. No Maracanã, vitória uruguaia por 1 a 0. Athirson, na posição de quem já enfrentou o Peñarol em Montevidéu, ressaltou as dificuldades que o Rubro-Negro pode encontrar no Estádio Campeón del Siglo, casa do auri-negro inaugurada em 2016.

- Apesar do placar do primeiro jogo, não foi um jogo tão fácil. Construímos a vantagem, tive a felicidade de fazer o cruzamento do segundo gol, marcado pelo Maurinho e na volta lá no Uruguai, fiz um gol de pênalti. Na verdade, historicamente os times sul-americanos se impõem em casa, dão aquela pressão mesmo, muitas vezes desleal e isso faz com que o jogo seja mais duro.