Sim, amigo leitor. O “caô” está realmente no fim no Flamengo. Não podia ser em melhor hora para a equipe a chegada de Paolo Guerrero. No domingo, contra o Goiás, foi a primeira vez que o peruano não teve Emerson Sheik ao seu lado na equipe, mas mesmo assim ele foi peça fundamental para a conquista dos três pontos no Serra Dourada, em Goiânia. Não fez o gol – marcado por Marcelo Cirino –, mas deu a assistência e a cada dia que passa prova ter sido a melhor contratação da gestão Eduardo Bandeira de Mello.
Marcelo Cirino, por sinal, se reencontrou com o gol. O camisa 7 do Flamengo não baçançava as redes desde o dia 22 de abril. Três meses se passaram, uma crise chegou a surgir no Ninho do Urubu, e com a ajuda de Guerrero, conseguiu voltar a ter paz. Grande nome da diretoria desde o início do ano até a chegada do peruano, Cirino tem a chance agora de também mostrar que com ele, o Fla não terá mais “caô” em campo.
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Apesar dos três pontos conquistados sobre o Goiás, algumas ressalvas no Flamengo precisam ser feitas por conta do jogo de domingo. Sem Wallace, com lombalgia, César Martins fez a estreia, formando a dupla de zaga com Marcelo. Mas provou estar sem ritmo e com pouca adaptação ao futebol brasileiro. Com o tempo, o ex-Benfica pode mostrar o seu bom futebol. Assim como Ayrton, que onde deixou uma avenida por seu lado, obrigando o goleiro Cesar a fazer muitos milagres e ser o destaque do jogo. Paulo Victor retorna ao gol no próximo fim de semana, contra o Santos, mas que não falhe pois o Cesar mostrou condição de ser titular.
Outra ressalva fica para o técnico Cristovão Borges. Fechou aos jornalistas os quatro treinos táticos da semana e na etapa inicial a defesa (exceto o goleiro Cesar) e o meio foram um bando. O Flamengo com três volantes e nenhum meio de campo já é previsível. Tanto que no segundo tempo, com a entrada de Alan Patrick, o Rubro-Negro foi 100% diferente em campo. Alô, professor, não fique esperando o Ederson estar à disposição para tirar um volante... Acabe com o “caô” do Flamengo você também!