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Ex-jogadores e ídolos pedem mais entrega: ‘Falta cara de Flamengo’

Rondinelli e Andrade concordam com Mancuello e afirmam que time rubro-negro precisa se entregar mais, apresentando mais raça e determinação em campo

Jogadores do Flamengo reunidos antes do clássico contra o Vasco (Foto: Divulgação/flamengo.com)
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O LANCE! ouviu ex-jogadores e ídolos do Flamengo que ficaram conhecidos pela garra após o meia Mancuello afirmar que o time rubro-negro precisa se entregar mais. O ex-defensor Rondinelli, que era conhecido como Deus da Raça, concorda com o argentino e vai além.

– Acho que o Mancuello está certo. Ele está de parabéns. Tomara que tenham acordado e percebam que esta camisa pesa. Houve épocas em que o Flamengo não teve craques, mas o time se superou. Tomara que os jogadores tenham acordado para isso – disse o ídolo rubro-negro dos anos 70 e 80.

Andrade, que além de jogador campeão mundial, foi técnico do Flamengo, compartilha da opinião do argentino.

– Mancuello tem razão. Está faltando entrega. O Flamengo precisa voltar às suas origens e buscar se superar. Acho que falta cara de Flamengo. Se não der na técnica, tem que ser raça. O Flamengo é diferente – opinou Tromba, como também é conhecido o ex-atleta.

LEMBRANÇAS DE APLAUSOS EM DERROTAS

A raça em campo é tão importante para a torcida do Flamengo que já houve casos em que o Rubro-Negro foi derrotado e, mesmo assim, saiu de campo aplaudido. Rondinelli lembra com carinho de momentos como esse, quando vestia a camisa do clube da Gávea, entre as décadas de 70 e 80, num período de muitas glórias.

– Já saíamos de campo sendo aplaudidos, mesmo em derrotas. Ninguém tinha coroinha de santo sobre a cabeça. Jogar pelo Flamengo é uma responsabilidade muito grande. Você tem que deixar a vida no campo. Nunca deixei de dividir uma bola – lembra o ex-defensor.

Um episódio marcante envolvendo a fama de “raçudo” de Rondinelli ocorreu no primeiro jogo da final do Campeonato Brasileiro de 1980, disputada contra o Atlético-MG, no Mineirão. O zagueiro fraturou o maxilar e perdeu parte da audição, após receber uma violenta cotovelada do atleticano Palhinha.

Andrade lembra de uma partida em que ele e seus companheiros foram aplaudidos num revés.

– Perdemos para o Peñarol no Maracanã e saímos ovacionados. A torcida reconheceu no final – lembra, citando o jogo da semifinal da Libertadores de 1982.