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Incêndio no Ninho: Flamengo e MPT se reúnem, mas audiência de conciliação termina sem acordo

'Não é uma negociação fácil, mas estamos otimistas e mantendo nosso esforço em conciliar', disse o juiz Múcio Borges. Uma nova reunião foi marcada para o dia 29

Flamengo e Ministério Público do Trabalho/RJ se reuniram às 10h desta manhã (Foto: Divulgação)
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Na manhã desta segunda-feira, o Flamengo e o Ministério Público do Trabalho se reuniram, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Centro do Rio, a fim de discutir um possível bloqueio de R$ 100 milhões do clube. A quantia serviria como garantia para indenizar as famílias das vítimas do incêndio no alojamento no Ninho do Urubu, que teve dez mortos e três feridos, no dia 8 de fevereiro deste ano. Não houve acordo na audiência de conciliação.

Como conciliador, o juiz Múcio Borges esteve presente, assim como  representantes do Flamengo e do MPT/RJ. O Ministério Público do Trabalho pediu um bloqueio que faria frente a despesas previstas, que envolveriam indenização das famílias das vítimas fatais, danos morais coletivos, despesas do processo, entre outras.

A ação cautelar impetrada na Justiça do Trabalho, em fevereiro, foi encaminhada para tentativa de conciliação no Cejusc-CAP. Cabe destacar que, há cerca dois meses, têm sido realizadas tratativas de acordo no Centro de Solução de Conflitos do Regional fluminense. Uma nova audiência foi marcada para o dia 29 deste mês, às 14h30 (de Brasília), na qual serão convocados a Defensoria Pública e o Ministério Público Estadual.

- Talvez, com a presença desses órgãos, a gente consiga chegar a uma composição, uma vez que há várias questões envolvidas no processo. Não é uma negociação fácil, mas estamos otimistas e mantendo nosso esforço em conciliar - assinalou Múcio Borges, coordenador de 1º grau do Cejusc-CAP.

OS ACORDOS ATÉ AQUI

Até o momento, o Flamengo já chegou a acordos de indenização com as família de todos os sobreviventes da tragédia no Ninho, incluindo os três atletas que ficaram internados após o incêndio: Jhonata Ventura, Cauan Emanuel e Francisco Dyogo.

Das dez vítimas fatais, o clube só finalizou o acordo com as famílias dos garotos Athila Paixão e Gedinho, além do pai de Rykelmo, que tinha os pais separados, e a mãe ainda luta na Justiça. Ou seja, sete famílias (as de Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Samuel Thomas e Vitor Isaías), além da mãe do ex-volante Rykelmo, ainda aguardam para fechar um acordo com o Flamengo.