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Ideia trabalhada por Barbieri abre caminho para vitória da classificação

Atuando com mais liberdade e confiança sob o comando de Maurício Barbieri, Renê chegou à área adversária em jogada trabalhada pelo elenco no Ninho do Urubu

(Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
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Renê deixou o campo de defesa, tabelou com Vinicius Júnior e chegou à linha de fundo para cruzar para trás. Foi assim o lance que abriu o caminho para o Flamengo chegar às oitavas de final da Copa Libertadores. Jogadas como essa, com ultrapassagem e avanço do lateral, são cada vez mais comuns na equipe de Maurício Barbieri. A liberdade dada aos homens da função, forçando o "2 contra 1" diante da defesa adversária, é uma das características do trabalho.

Como o próprio Renê já comentou, desde a saída do Carpegiani, em março, o técnico Barbieri alterou o modo de atuar do Flamengo, que passou a ter mais desejo pela bola e atuando de forma mais compacta. Desta forma, os laterais não estão presos à linha de quatro defensiva. Sob o comando de Carpegiani, a principal preocupação e obrigação de Renê e Rodinei era com a marcação.

MEIAS PISANDO NA ÁREA

Quando Renê recebeu de VIni Jr e chegou à linha de fundo, Henrique Dourado não era a única opção para o cruzamento. O centroavante puxou a marcação para a pequena área, assim, Diego foi quem recebeu a bola primeiro. O meia não finalizou bem, mas no rebote, ainda dentro da área, Everton Ribeiro soltou uma bomba de pê esquerdo e "explodiu" o Maracanã: 1 a 0 para o Flamengo.

A presença na área de dois meias é outra característica cobrada por Maurício Barbieri. É fundamental para que outros atletas, além de Dourado, pisem na área para serem opções de finalizações. Já foi assim contra a Chapecoense, domingo, quando Vinicius Jr marcou um dos gols - o time perdeu por 3 a 2.

CUÉLLAR NA COBERTURA

Único volante de origem na equipe, Cuéllar se firmou sob o comando de Barbieri como um dos titulares absolutos. O colombiano está em alta e, diante do Emelec, teve mais boa atuação, com participação defensiva fundamental. Foram sete desarmes. O camisa 8 ainda teve 92% de aproveitamento no passe.

Pelas características individuais, Rodinei apoia mais o ataque do que Renê. Naturalmente, Cuéllar fica mais posicionado pelo lado direito. Na quarta, o colombiano também apareceu na cobertura de Renê, função que cabe ao jovem Lucas Paquetá - o camisa 11 não teve uma boa noite contra o Emelec.

Confira a movimentação dos atletas no lance do primeiro gol do Flamengo: