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Flamengo vive ‘sina’ na defesa e amarga lanterna no quesito entre clubes cariocas

Rubro-Negro é o sistema defensivo mais vazado entre os rivais do Rio, com 12 gols sofridos em 10 jogos

David Luiz vem sofrendo com a exposição do sistema defensivo rubro-negro (Foto: Fadel Senna/AFP)
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O Flamengo venceu o Volta Redonda por 3 a 1, nesta quarta-feira, e voltou ao caminho das vitórias no Campeonato Carioca. Apesar do triunfo, o duelo reservou mais problemas ao Rubro-Negro, especialmente no sistema defensivo, que continua bastante desequilibrado. Tanto que, entre os rivais cariocas, a equipe de Vítor Pereira tem os piores números. 

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No momento, o Flamengo tem média superior a um gol sofrido por jogo na temporada 2023. Somente nas decisões, Supercopa e Mundial, foram nove bolas na rede de Santos. Um problema a ser corrigido por Vítor Pereira, que ainda não conseguiu acertar o sistema defensivo do Rubro-Negro. 

Com relação aos rivais cariocas, o Flamengo só está próximo do Vasco e, mesmo assim, os números parecem bem distantes. O Cruz-maltino sofreu oito gols em nove jogos disputados em 2023. Fluminense e Botafogo, por sua vez, tiveram a meta vazada em três e duas oportunidades, respectivamente, marcas bem mais sólidas que a do Rubro-Negro. 

VEJA NÚMEROS DOS QUATRO GRANDES DO RIO DE JANEIRO

Flamengo - 12 gols sofridos em 10 jogos
Vasco - 8 gols sofridos em 9 jogos
Botafogo - 2 gols sofridos em 7 jogos
Fluminense - 3 gols sofridos em 8 jogos

Vítor Pereira terá muito trabalho nas próximas semanas (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

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Um fator que pode explicar a alta média de gols sofridos é a alta rotatividade na zaga. Ao todo, Vítor Pereira utilizou quatro duplas de zaga, variando entre David Luiz, Léo Pereira, Fabrício Bruno e Pablo. Algumas foram por questões físicas, mas a maioria teve como objetivo dar ritmo aos atletas com menor rotatividade. 

No momento, a dupla considerada titular é David Luiz e Léo Pereira, mas o zagueiro canhoto sofreu uma lesão muscular no Mundial de Clubes e deve ser desfalque na disputa da Recopa Sul-Americana. Por isso, Fabrício Bruno tem estado entre os 11 inicias e, como o restante, sofre com críticas. Em entrevista, ele explicou como vê os ataques com injustiça. 

- Falar da defesa é um pouco injusto. Quando sofre gol, estoura tudo lá nos dois zagueiros, laterais e goleiro, mas o futebol não é assim. Futebol é compacto, se marca gol, marca todo mundo e vice versa. A gente já tinha falado sobre isso, muita das vezes as críticas vem em cima e isso é um pouco injusto, a gente trabalha para não sofrer gols. Do outro lado tem uma equipe qualificada, em um contra-ataque eles foram letais e felizes. Se toma gol não é só a defesa, existem uma série de fatores para sofrer um gol - disse. 

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A derrota no Mundial ainda reverbera no ambiente do Flamengo (Fadel Senna / AFP)

O Rubro-Negro volta a campo neste sábado, às 16h (de Brasília), para enfrentar o Resende. O duelo é o último antes da viagem para Quito, onde o Flamengo inicia a caminhada na Recopa Sul-Americana, diante do Independiente Del Valle. O primeiro jogo será na terça-feira, com mando dos equatorianos.