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Carpegiani evita polêmica em gol anulado, mas dispara: ‘Indigno’

Treinador revela conversa de Bruno Arleu de Araújo com seus jogadores ao dar flata de Vinicius Júnior em tento assinalado por Léo Duarte, no final da partida

Carpegiani ficou contente com a atuação do Flamengo neste sábado (Thiago Ribeiro/AGIF)
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Melhor em campo no clássico contra o Vasco, o Flamengo teve a chance de sair com a vitória no fim da partida, quando Léo Duarte marcou, mas viu seu gol anulado por uma infração de Vinícius Júnior. O árbitro da partida, Bruno Arleu de Araújo anulou o gol e teria dito aos jogadores que "teve impressão de falta". Apesar de não querer polemizar sobre o assunto, o técnico Paulo César Carpegiani repudiou a atitude de Bruno.

- Meus jogadores disseram que foi impressão de falta, que o juiz disse. Não quero ser ajudado e nem prejudicado. Vamos ter calma com isso, mas essa impressão é bastante indigna para o futebol. Vamos deixar como está para não alongar - disparou.


Em relação a atuação rubro-negra, Carpegiani se mostrou feliz, mesmo com o placar sem gols. Na leitura do comandante, o Flamengo foi superior na maior parte da partida, mesmo com um ritmo físico, no seu entender, abaixo do vascaíno.

- Nós temos dez dias a menos de treinos. Se imaginar o que temos hoje, nós estaríamos bem melhor com dez dias a mais. A programação é de acordo com o calendário. A meta é o início da Libertadores. Estou fazendo voltar paulatinamente alguns atletas. No próximo jogo vamos ter todos à disposição. A nossa base. Vejo como um time só, não um time separado. Vejo um Flamengo só. Não tenho preferência por A ou B. Tenho por um todo. Alternamos bons momentos. Com exceção dos primeiros 20 minutos de jogo. Acertamos a marcação e começamos a pressionar. No segundo tempo, conseguimos criar as oportunidades durante o jogo. Foram as mais claras - opinou.

Carpegiani ainda ignorou as vaias dos torcedores ao final da partida e analisou o ato como uma forma de melhorar as atuações da equipe. Para ele, qualquer reclamação por parte da torcida tem que ser vista como combustível.

- Conheço bem (as vaias). Eles são o nosso 12º jogador. É a torcida e não vai estar na Libertadores. Essa pressão faz com que os jogadores tenham mais responsabilidade. Dentro do Flamengo, ela torna em função da nossa própria torcida. Tive um time seguro, que jogou sem sustos e jamais abdicou de atacar. Tiveram alguns novos jogadores ainda. Existe a necessidade de dar a oportunidade de quem está se preparando e fazendo a pré-temporada. As vaias servem de incentivo aos jogadores - completou.

O elenco folga neste domingo e se reapresenta na segunda-feira, quando inicia preparação para o último jogo da fase de grupos, diante do Nova Iguaçu, em Brasília. O Fla depende de um empate para ficar com à classificação.