Cruzeiro e Minas Arena estão em clima de divórcio. Por conta disso, as partes estão querendo ganhos em cima dessa separação. Nesta quarta-feira, a operadora que administra o Mineirão conseguiu uma vitória parcial na Justiça ao obter o bloqueio de 25% da renda líquida dos jogos da Raposa. O valor ficará depositado em juízo, até que haja uma decisão definitiva.
O clima entre Minas Arena (que cobra cerca de R$ 9,1 milhões referentes a taxa de operação do estádio) e Cruzeiro começou a azedar em 2013, quando o Atlético, que não tem contrato de fidelidade com a concessionária, disputou a final da Libertadores contra o Olímpia no local e não pagou as despesas operacionais. A partir deste fato a Raposa também passou a não arcar com esse gasto.
- O nosso contrato de fidelidade com o clube diz que o Cruzeiro não precisa pagar nenhum tipo de aluguel, a Minas Arena, concessionária, não se remunera em cima do clube. Esses R$ 9 milhões dizem respeito a 70% das despesas da partida. A concessionária ainda por cima paga pelo Cruzeiro 30% dos custos de jogo - explicou Samuel Lloyd, diretor comercial da Minas Arena, em entrevista à Rádio Itatiaia.
O Cruzeiro, por sua vez, cobra cerca de R$ 25 milhões da Minas Arena mais a rescisão do contrato firmado com a operadora por entender que houve descumprimento de cláusulas do acordo de fidelidade.
Até o momento, a Minas Arena informa que não foi notificada pela Justiça da ação movida pelo Cruzeiro