O volante do Cruzeiro, Lucas Silva, destacou que a equipe foi muito aguerrida para conquistar o empate com o Atlético-MG por 1 a 1, nesta quarta-feira (15), na Arena MRV, pelo Brasileirão. O capitão cruzeirense reclamou da arbitragem e ressaltou que a equipe atuou com 10 jogadores em quase todo o segundo tempo.

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- Gostaria de enaltecer a nossa partida no segundo tempo. A gente foi muito guerreiro, mesmo com essa situação do gol e da expulsão. A gente foi muito aguerrido, muito forte, muito consistente, a gente não baixou a guarda. Prefiro valorizar isso, mas a gente fica chateada com a arbitragem que foi muito confusa no segundo tempo – avaliou Lucas Silva, na saída do campo, em entrevista à “Globo”.

A principal reclamação dos jogadores do Cruzeiro foi quanto ao escanteio que originou o gol de empate do Atlético-MG: a bola foi tocada por último pelo atacante Dudu.

- Num lance em que a arbitragem estava muito longe, num lance claro que não foi escanteio para o time adversário, eles conseguiram fazer o gol e isso gera muito revolta e aí o clima ficou muito tenso, e a gente ficou indignado com isso, sabendo que ia jogar com um a menos, depois da expulsão (de Kaio Jorge) – reclamou o volante do Cruzeiro.

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Lucas Silva confessa que não esperava um clima tão quente no clássico

Para Lucas Silva, clássico geralmente é mesmo muito disputado:

- Clássico é sempre muito pegado, o clima esquenta, a tensão aumenta, mas confesso que não imaginava que seria tanto. No primeiro tempo, foram poucos minutos de bola rolando. Mas prefiro sair daqui com o espírito aguerrido da nossa equipe, que segurou o resultado, conquistou um ponto e agora, em casa, é ir com tudo e retomar o caminho da vitória – disse o volante, referindo-se ao jogo contra o Fortaleza, sábado (18), no Mineirão, quando o Cruzeiro tentará interromper a sequência de quatro jogos sem vencer.

Kaio Jorge e Ivan Román fizeram uma disputa à parte no clássico (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

Lucas Silva valoriza o ponto conquistado diante do Atlético-MG, nesta quarta-feira (15):

- Clássico, se não dá para ganhar, não se perde, ainda mais jogando na casa do rival, onde a gente já conseguiu vitórias, e principalmente pelas circunstâncias do jogo, de jogar com um a menos praticamente o segundo tempo inteiro. A gente não se desorganizou, conseguiu ser consistente, contra todas as adversidades e saí daqui com a cabeça erguida, porque, fora de casa, a gente tem a meta de, se não dá para ganhar, não perder – afirmou o volante.

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