Osmar Stabile enfrenta o primeiro momento conturbado desde que venceu as eleições indiretas do Corinthians, no final do mês passado. O presidente do Timão se reuniu com a Caixa Econômica Federal para falar sobre o financiamento da Neo Química Arena, em um encontro que teve a participação de Andrés Sanchez.

O presidente do Timão se defendeu, afirmando que Andrés Sanchez foi convidado pela Caixa para participar da reunião. Segundo ele, o ex-dirigente permaneceu no local por pouco tempo e teve apenas a função de apresentar os representantes do banco.

O encontro gerou uma insatisfação de torcedores da Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Timão, que apareceram de surpresa no Parque São Jorge para conversar com Osmar Stabile. O dirigente não estava na sede social e marcou uma reunião nesta quinta-feira (25).

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Osmar Stábile terá reunião com a Gaviões da Fiel (Foto: Rodrigo Coca/ Agência Corinthians)

Promessa no Corinthians

No dia em que venceu a eleição indireta, Osmar Stábile concedeu entrevista coletiva e afirmou que não queria ter 'figurinhas carimbadas' em sua gestão, ou seja, pessoas que fizeram parte de antigas diretorias do Corinthians.

- Quero dizer a vocês que figurinhas carimbadas não terão na administração. Não terá nenhuma figurinha carimbada, que já trabalhou no passado. Por exemplo, temos vários grupos trabalhando conosco, várias chapas que já foram (aliadas à Renovação e Transparência) uma vez ou outra, no passado. A chapa 15. A 82 já foi. Eu fui o único que não fui. E acho que tem outros. Mas digo para vocês que figurinhas carimbadas não participarão da gestão - disse no período.

Andrés Sanchez presidiu o Corinthians em dois mandatos, primeiro entre 2007 e 2011, e posteriormente de 2018 a 2020. O ex-dirigente é investigado pelo Ministério Público por irregularidades no uso do cartão corporativo do clube.

Foi a primeira cobrança pública que Osmar Stábile recebeu desde que assumiu o Corinthians. O presidente adota um tom conciliador e coloca a busca por 'credibilidade' como uma bandeira de sua gestão. O princípio de crise terá que ser amenizada pelo dirigente, que busca um diálogo com os torcedores.

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