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Thiago Braga
São Paulo (SP)
Dia 13/07/2025
18:40
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O sistema de biometria facial começou a ser utilizado na Neo Química Arena neste domingo (13) na partida contra o Red Bull Bragantino. E a estreia da nova tecnologia apresentou problemas em seu primeiro dia de uso, desagradando os torcedores do Corinthians. Os portões foram abertos 17h23 (de Brasília), 23 minutos após o horário habitual.

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— Tudo é novo, né? Primeira vez que a gente começou a sua operação. E, nesse momento, agora a gente está finalizando a montagem da Ouvidoria. É isso que está impedindo que o início dos portões seja aberto. Mas, em alguns minutos, a Ouvidoria já vai estar finalizada, já com todos os computadores, todas as pessoas, com seus devidos postos, e aí vai ser aberto para todos os torcedores entrarem — justificou Marcelo Munhões, diretor de tecnologia do Corinthians.

A reportagem do Lance! ouviu a seguinte frase de um envolvido na operação: — O Corinthians quer fazer em 15 dias o que os outros clubes fizeram em dois anos.

Quem comprou ingresso para os camarotes podia chegar e entrar a partir das 15h, duas horas antes da abertura dos portões. Mas também houve problemas. A demora na entrada no estádio foi reclamada pelos torcedores. Alguns também relataram que não conseguiram ingressar na Neo Química Arena.

— Nós estamos apurando. É um camarote terceiro, não é do Corinthians, então a gente está analisando para entender onde foi o problema, que não tinha ainda todas as informações desses torcedores que estavam nesse camarote já para entrar automaticamente, mas já foi resolvido — explicou Marcelo Munhões.

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O sistema de biometria facial começou a ser utilizado na Neo Química Arena, com a expectativa do Corinthians de que o reconhecimento de cada torcedor levasse três segundos — tempo inferior ao necessário para a entrada com QR Code.

Para ter acesso ao estádio, bastava que o torcedor se posicionasse em frente à tela de um tablet, acoplado à catraca, para que o sistema realizasse o reconhecimento facial. No chão, uma marcação indicava a distância correta que o torcedor precisava manter em relação à tela. O rosto do torcedor era comparado com a imagem cadastrada no sistema do Fiel Torcedor para que a catraca fosse liberada. Uma luz azul indicava a liberação da passagem, enquanto uma luz vermelha sinalizava erro no reconhecimento.

Torcedores do Corinthians esperam abertura dos portões (Foto: Thiago Braga)

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Na prática, porém o resultado foi outro. Muito tempo de espera, lotação e falta de informação marcaram a primeira experiência com a biometria na arena.

A partir do jogo contra o Red Bull Bragantino, válido pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, só será possível comprar ingresso e acessar o estádio com a biometria facial previamente cadastrada no site do Fiel Torcedor. A medida passou a valer em 14 de junho, em cumprimento à nova determinação prevista pela Lei Geral do Esporte.

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