Escrito por Lance!
Desde o apito inicial contra o Atlético-MG, o comportamento do Corinthians escancarou o objetivo da equipe no Mineirão: segurar o empate e sair vivo para decidir a vaga na Copa do Brasil em casa. Luxemburgo tentou ‘estacionar o ônibus’ e montou uma tática extremamente defensiva contra o Galo, mas o plano de jogo falhou rotundamente na derrota por 2 a 0, expondo mais uma vez os erros no planejamento da diretoria.
Há quase um mês depois da demissão de Fernando Lázaro, três técnicos passaram pelo clube alvinegro, que disputou oito jogos e soma apenas uma vitória para o torcedor. A equipe está praticamente eliminada da Copa do Brasil, vive situação dramática na Libertadores e ocupa um lugar na zona do rebaixamento do Brasileirão.
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Enquanto rivais com técnicos mais longevos apresentam consistência, o Timão aos poucos vai regredindo, mostrando cada vez um futebol mais pobre e medroso, fruto dos erros contínuos de uma diretoria que perdeu o timing nas contratações e saídas.
Contra o Galo, Luxemburgo repetiu a tática utilizada diante do São Paulo, de maneira mais intensa. Deixou praticamente todos seus jogadores atrás do meio-campo, apostando na consistência defensiva e torcendo para um contra-ataque resolver o jogo. A novidade foi Paulinho de primeiro volante, que surpreendentemente, fez partida razoável na função.
O Corinthians se defendeu bem no primeiro tempo, negando chances claras aos mineiros, e chegou a ter a bola do jogo nos pés de Fausto Vera no começo da segunda etapa, mas o argentino não foi feliz na finalização.
Com 30% de posse de bola e nenhum chute ao gol, a equipe não suportou a pressão do Galo e desmoronou, sofrendo dois gols no qual os veteranos laterais foram expostos.
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O Corinthians é um time sem padrão de jogo e abalado psicologicamente. Chegou ao sexto jogo seguido saindo atrás no placar e possui problemas em todos os setores do campo. Luxemburgo reconheceu que o momento é de “fechar a casinha” e “estacionar o ônibus”, mas há diversos “pneus furados” no Timão, que se encontra em uma crise sem fim causada principalmente pela diretoria, que falhou no planejamento para 2023.
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