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CAMPO NEUTRO, por José Inácio Werneck: Liverpool se reforça com fisioterapeuta

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(Foto: Andy Powell / Liverpool) Júrgen Klopp sabe que Mohamed Salah é imprescindível
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Avon, CT (EUA) - Em janeiro escrevi em meu "blog" que o Manchester City seria o campeão inglês este ano e o clube ainda depende apenas de si mesmo para confirmar meu prognóstico.

Supondo-se que o Liverpool derrote o Southampton amanhã, ainda assim o City entrará na última e decisiva rodada da Premier League com um ponto de vantagem  sobre o rival e um melhor saldo de gols.

Em outras palavras, o Manchester City depende apenas de sua própria competência, embora seja notável como o time de Pep Guardiola parece titubear e duvidar de suas qualidades em horas decisivas, como se viu na final da Champions League do ano passado e na semi-final deste ano contra o Real Madrid.

Já o Liverpool tem jogadores que o técnico  Jürgen Klopp define como "mentality monsters". Este ano já ganhou a League Cup (agora chamada Carabao Cup) e a FA Cup (agora chamada Emirates FA Cup).

Está, finalmente e acima de  tudo, na final da Champions League contra o Real Madrid, no fim da próxima semana. Sonha com o "quádruplo": títulos na Premier League, na Champions League e nas duas copas domésticas.

O problema do Liverpool para os próximos e decisivos dias é o de contusão de alguns de seus jogadores mais importantes, como o egípcio Mohamed Salah, o holandês Virgil van Dijk e o brasileiro Fabinho.

A situação, para Jürgen Klopp, é de tal seriedade que ele, sem poder contratar jogadores, mandou chamar de volta ao clube o fisioterapeuta alemão Christopher Rohrbeck, que saíra do Liverpool há dois anos e fora trabalhar no FSV Mainz 05, em seu país natal.

Outro jogador do Liverpool que andou com problemas físicos e já está recuperado é o brasileiro Roberto Firmino. Mas ele perdeu lugar no time depois da contratação do português Diogo Jota e, mais recentemente, do colombiano Luís Diaz.

Van Dijk, na zaga, Fabinho, no meio-de-campo, e Salah, no ataque, são porém imprescindíveis para a decisão da Champions League. E, quem sabe, do título inglês.

Jürgen Klopp e Pep Guardiola podem ser considerados dois dos melhores técnicos do mundo, senão os dois melhores simplesmente, ponto final.

Tiveram, é claro, bastante tempo e tranquilidade para trabalhar e impor suas métodos, o que não acontece  tipicamente no futebol brasileiro.

Basta ver o caso mais recente do Flamengo, onde técnicos são contratados e demitidos em alarmante rodízio.

Todos os pormenores em um time de futebol são importantes, incluindo-se aí o trabalho de um médico, um fisioterapeuta, um massagista.

Eles não fazem gols, mas, sem eles nos bastidores, os gols não seriam feitos.