Chapecoense

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Funcionária que contestou plano de voo da LaMia cogita pedir asilo no Brasil

Segundo Ministério Público Federal, Celia Castedo Monasterio, que trabalhou na Aasana, esteve em Corumbá-MS com um advogado, mas não detalhou motivos da solicitação

Comunicado do MPF aponta apenas que Ministério da Bolívia a suspendeu por negligência (foto:Raul ARBOLEDA / AFP)
Escrito por

Os desdobramentos da investigação das causas da queda do avião que levava a delegação da Chapecoense e jornalistas para Medellín trouxeram mais um episódio. Responsável por questionar o plano da companhia aérea LaMia antes do acidente com a aeronave, Celia Castedo Monasterio chegou ao Brasil, onde cogita pedir algum tipo de proteção, como refúgio, ou asilo, segundo informações do Globoesporte.com. Celia é funcionária da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea da Bolívia (Aasana).


Em nota divulgada nesta terça-feira, o Ministério Público Federal (MPF) de Corumbá (MS) informou que Celia Castedo Monasterio se apresentou no dia anterior à sede do órgão para saber os detalhes sobre a proteção do Brasil:

"A Secretaria de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República vai solicitar aos órgãos federais competentes as medidas cabíveis, conforme as normas internacionais e o direito brasileiro", informou o órgão em comunicado.


Porém, nem o MPF nem o advogado que acompanha Celia detalharam as razões pelas quais a funcionária procurou as informações. O comunicado aponta apenas que o Ministério Público da Bolívia a suspendeu por suposta negligência, sob acusação de "descumprimento de seus deveres" e "atentado contra a segurança dos transportes".


Celia havia feito várias observações sobre o plano de voo da LaMia. Após o acidente,  a funcionária divulgou um relatório no qual afirmou que suas observações não foram atendidas pela empresas e, apesar dos alertas, a Aasana autorizando o voo.

Celia teria sinalizado que a autonomia de voo não era a adequada, e apontava a necessidade de mudanças. A observação que mais a teria preocupado era em relação ao tempo de voo previsto entre Santa Cruz de la Sierra e o Aeroporto de Medellín (4h e 22 minutos), que era o mesmo registrado para a autonomia de combustível da aeronave. A queda do avião culminou na morte de 71 pessoas.