A diferença nas fases de Vasco e Fluminense, adversários neste domingo, se resume nos personagens que estarão à beira do gramado de São Januário. No time mandante, Ricardo Sá Pinto sob forte pressão da má fase do time; na equipe visitante, Marcão herda um time em nítida luta por vaga na próxima Copa Libertadores.
O técnico português tem 12 partidas à frente do Cruz-Maltino e somente duas vitórias. A evolução que era vista deu lugar a atuações ruins defensiva e ofensivamente. A demissão dele chegou a ser cogitada após a derrota para o Grêmio, no último domingo, mas Sá Pinto ganhou uma sobrevida.
Do outro lado, Marcão vê no clássico seu primeiro passo para a afirmação no Fluminense. Sucessor de Odair Hellmann (que saiu após aceitar o convite do Al-Wasl, dos Emirados Árabes Unidos), o ídolo tem o desafio de conduzir o Tricolor das Laranjeiras à Copa Libertadores de 2021.
O ex-volante tem 24 partidas em passagens entrecortadas entre 2016 e 2017, além da reta final do Brasileirão de 2019 (quando comandou a equipe em 17 oportunidades). Ele diz que seus primeiros passos terão "continuidade do processo" de Odair. No entanto, promete mudanças graduais ao seu estilo.
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No Vasco, as mudanças são simplesmente necessárias. O desafio da comissão técnica é encontrar soluções quando tudo parece problemático. A boa nova é a presença de Benítez e Cano juntos, o que é raro, mas será possível após o centroavante se recuperar da Covid-19.