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Opinião: ‘Gigantes pedem presentes (?) de Natal para Papai Noel’

Torcedores do Bota, Fla, Flu, Vasco, Corinthians, São Paulo e Santos sofreram com o risco de queda no Brasileiro e a falta de grandes títulos. 'O Bom Velhinho' deve entrar em campo

Torcidas não abandonaram os seus times, mas esperam que o Natal seja repleto de bons presentes do Papai Noel  (Divulgação/Clubes)
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"Querido Papai Noel, eu fui bonzinho o ano todo. Acompanhei meu time, apoiei, paguei ingresso, aplaudi, me emocionei, chorei... E como chorei, de muita emoção por permanecer na Série A do Campeonato Brasileiro. Tudo bem que também xinguei jogadores, presidente, juiz... Também, né, com essa equipe não tinha outro jeito. Mas o sentimento não parou e acreditei até o fim. Aí, o senhor releva, tá? Já fui campeão brasileiro, meu clube é gigante, cheio de histórias e glórias. Então, meu Bom Velhinho, traga ótimos presentes neste Natal para que eu tenha um ano novo muito novo (isso mesmo, redundante). Quero um 2019 cheio de alegria, quero levantar taça, soltar o grito de campeão... Ou, ao menos, não sofrer tanto. Vamos até tirar fotos juntos neste fim de semana no shopping, ok?".

É verdade esse bilhete!
Bom, logicamente, esbocei o pensamento e sentimento de vários torcedores, sejam eles do Vasco, Fluminense, Botafogo, Corinthians ou Santos. Isso só para citar os clubes do eixo Rio-São Paulo, até porque os do Rio Grande do Sul e Minas Gerais não passaram perrengue em 2018. Ficaram longe, muito longe da degola. Tem o São Paulo, que, embora não ameaçado, deixou a desejar na reta final, e o Flamengo, que, embora com elenco milionário, ficou no cheirinho, de novo! Ah, sem contar o Palmeiras, campeão com sobras. Mas voltemos aos pedidos ao Papai Noel.

Fluminense – O presidente Pedro Abad está preocupado com a situação financeira do clube e não é para menos. Teve até que fazer “vaquinha” para pagar salários dos jogadores. O único pedido que o Tricolor carioca pode fazer, neste momento, é de doação. Como vai reforçar o já ruim elenco se está passando a sacolinha? Abad, se movimenta aí. Ninguém te colocou a força no cargo, você que quis.

Vasco – Ah, quanto sofrimento em 2018. Entra presidente, sai presidente. É liminar daqui, dali, para lá, e o time quase caiu pela quarta vez. Ufa. Escapou nos últimos minutos. Que o presidente (por ora) Alexandre Campello encontre um Vasco pacificado em 2019, conforme disse Eurico Miranda - história para boi dormir - em uma determinada reunião das "lideranças vascaínas".

Botafogo – Que o presidente Nelson Mufarrej não pense que só porque escapou antes da hora que tem um timaço, agite logo General Severiano e trate de segurar os jogadores que se destacaram e reforçar os setores (quase todos) carentes. Não basta só o Carioca, porque o clube é glorioso. Se bem que vendeu - barato, baratinho - o volante Matheus Fernandes. É o desespero para quitar dívidas dessa e de outras administrações. 

Santos – Chega de promessas do presidente José Carlos Peres e acerte com um técnico de verdade . Reforce também o elenco, pois Gabigol, artilheiro do Campeonato Brasileiro, já disse até logo.

Corinthians – É só Andrés Sanchez deixar de ser gogó e colocar em prática o verdadeiro Timão. Não basta ter apenas o Fábio Carille. Bom técnico, mas não milagreiro. Precisa montar um elenco para não ficar atrás do arquirrival Palmeiras, que, disparado, é o favorito para brilhar em 2019.

São Paulo – Ninguém esperava que fosse entrar na briga pelo título brasileiro. Foi líder um bom tempo, mas perdeu o fôlego e o então técnico Diego Aguirre se enrolou em algumas experiências. No fim das contas, os jogadores tiveram que ouvir um certo da coro própria torcida: "Time amarelão".

Flamengo – Faltou pulso e comando da atual diretoria - que se despede neste sábado, quando acontece a eleição presidencial para o triênio 2019/2021 -, além de critérios para contratar. Está perdendo bons jogadores e não é possível querer ser campeão de qualquer coisa (seja até futebol de botão) com Pará e Rodinei, por exemplo, como as únicas opções para a lateral-direita.

“Mas, Papai Noel, se chorei, ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi... Melhor, sobrevivi”.
É verdade esta coluna!