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Adversário do Botafogo, Atlético-GO passa por crise interna e problemas no setor defensivo

Clube sofreu gols de escanteio ou bola parada nos últimos seis jogos; goleiro titular não foi relacionado após ser publicamente criticado pelo presidente 

Atlético-GO sofreu goleada por 4 a 0 na última rodada do Brasileiro (Foto: Bruno Corsino/ACG)
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O Botafogo se prepara para mais um desafio no Campeonato Brasileiro. Neste domingo, o Glorioso enfrenta o Atlético-GO, às 18h30, no Estádio Antônio Accioly, pela terceira rodada do torneio. Diferente do clube carioca, o Dragão não vive bom momento. Após sofrer uma goleada do Red Bull Bragantino e empatar com o Cuiabá, pela Copa do Brasil, o clube passa por uma crise interna e mudanças na escalação de Umberto Louzer. Assim, a equipe entra em campo precisando dar uma resposta rápida à torcida e diretoria.

Apesar de ter conquistado o estadual, a temporada do Atlético-GO não começou bem. Após falhar em alguns jogos, Luan Polli foi afastado e não participa do duelo contra o Botafogo. O goleiro, que era titular até então, foi criticado em coletiva pelo presidente Adson Batista, que também demitiu o preparados da posição, Marcos Medeiros. 

- Mal. Se olhar os números, é complicado pensar que está ruim. Mas o clima no Atlético, quando ocorre uma derrota como na última rodada para o Bragantino, fica tenso. Querem uma resposta rápida, o que não ocorreu no empate com o Cuiabá por 1 a 1. Geralmente o presidente Adson Batista dá entrevistas depois dos jogos, e ele bateu muito nas decisões do Umberto Louzer nas últimas duas vezes. Na última, inclusive, ele criticou muito a bola defensiva e a falha do Luan Polli. O clima está tenso pelos dois resultados - contou Alexandre Ferrari, do jornal "O Popular", de Goiânia, ao LANCE!

Entre as dificuldades da equipe, a bola é o principal problema. Não apenas pelos goleiros, mas todo o sistema defensivo falha nas movimentações, principalmente em situação de escanteio. 

- O Atlético tem sofrido gols de escanteio nos últimos seis jogos, é o ponto fraco do time. Cruzamento na área, principalmente bola parada. Eles falham muito defensivamente nesse ponto. 

Mesmo em casa, o Dragão Goiano não costuma correr riscos. De acordo com o jornalista, o time prefere atuar no erro de adversários com qualidade técnica superior e explorar contra-ataques. Ainda assim, a postura contra o Alvinegro pode ser diferente devido ao clima instável e a necessidade de vencer. 

- Dentro do [Estádio Antônio] Accioly, contra times que tem uma qualidade técnica melhor, o Atlético-GO costuma baixar as linhas, no bloco médio e baixo. Também sai muito em transição. Tem jogadores como Léo Pereira, Wellington Rato e Shaylon, que são muito acionados nesse momento do jogo. Dependendo de como o Botafogo se comportar, vão ter momentos que vai ser bem parecido com o jogo contra o Flamengo. No sentido de que o Botafogo pode ter mais posse de bola, e o Atlético saindo no contra-ataque. Mas como o time está em um clima ruim, fica a expectativa de que ele saia mais para atacar. Quando isso acontece, eles jogam muito pelos lados. 

Na transição ofensiva, o Atlético-GO conta com a participação de meias como Marlon Freitas e Jorginho, mas tem a característica de fazer um jogo aberto. Assim, Dudu serve de apoio para os atacantes, fazendo cruzamentos e dando assistências. Nesta temporada, o lateral já serviu de garçom três vezes. 

- Pela esquerda, o Léo Pereira é o mais acionado. Pela direita, o Shaylon tem o apoio do Dudu, o lateral-direito, que aparece muito no ataque. Ele tem três ou quatro assistências no ano, e esse é justamente um dos pontos fortes da equipe, o lado direito. Por dentro, Marlon Freitas e Jorginho estão sempre chegando. O Wellington Rato recebe muitos passes desses meias e cruzamentos do Dudu. O Atlético-GO marca muitos gols dentro da área, que acho que é um problema para o Botafogo, que leva muitos gols de dentro. Essas jogadas rápidas e pelos lados é uma coisa que o time precisa ter atenção. Geralmente elas são para o Wellington, que é um meia-atacante mas está jogando como centroavante há um tempo. O Atlético até tem o Brian Montenegro e o Churín, que chegou agora, mas o Wellington segue na posição.