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Um turno depois… Botafogo muda de meias e tem jogo simbólico com Avaí

Há quatro meses, Montillo, Camilo e Leandrinho eram os homens da criação do Alvinegro. 18 rodadas se passaram, os protagonistas mudaram, mas não engrenaram. Agora vai?

Vitor Silva/SSPress/Botafogo
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Chance de afirmação para os camisas 10! É nesse embalo, além, é claro, de tentar aproximar-se do G4, que o Botafogo encara o Avaí, nesta quarta-feira, às 21h45, na Ressacada, em jogo da 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Se eles vão conseguir aproveitar a oportunidade, logo mais saberemos, mas o fato é que o Botafogo entra na rodada em sexto, com 43 pontos. Já o Leão é o 18ª, com 30 pontos e é o segundo time com menos vitórias em casa no Brasileirão (3). 

A gente explica porque a oportunidade é valiosa e curiosa: Marcos Vinícius, Valencia e João Paulo tentam se consolidar na posição e o rival de logo mais é mesmo adversário que marcou o fim de um outro trio de 'camisas 10'  do Alvinegro: Montillo/Camilo/Leandrinho.

Há quatro meses, em pleno Nilton Santos, o Botafogo perdeu para o então lanterna Avaí, conheceu o terceiro revés seguido na temporada e viu Montillo dar adeus. Na ocasião, o argentino voltou a se lesionar, deu lugar a Guilherme e aposentou-se naquela semana. Camilo não demoraria muito tempo a ir embora. Em declínio, logo virou banco e foi negociado com o Internacional, que em troca emprestou Brenner. O Botafogo ficou com Leandrinho, mas ele se machucou no último jogo contra o Flamengo e só volta em 2018. Dos três, portanto, nenhum está mais à disposição.

Do novo trio, o ex-Cruzeiro, Marcos Vinícius já foi destaque no clássico contra o Fluminense, marcou gols, mas ainda não conseguiu ter boa sequência. O chileno, baixa contra o Avaí, com dores no pé, também vive altos e baixos, às vezes até no mesmo jogo. E João Paulo ainda não convenceu como meia. O seu desempenho é melhor quando atua como volante. 

O técnico Jair Ventura não nega que sente saudades do trio anterior. E lembra de outras perdas importantes. É como dizem por aí: o Botafogo se reinventa inúmeras vezes nesta temporada. Apesar disso, prega confiança nas opções atuais. Do trio, Valencia é o que tem menos chances de jogar, com dores no pé.

- Eu lembro que, quando começamos o ano, a grande dúvida era: dá para jogar com Camilo e Montillo? Acabei ficando sem nenhum. Sem eles, precisamos arrumar soluções. São jogadores que fazem falta. Claro que fazem. Assim como Sassá e o Roger também fazem, mas temos que seguir em frente. O camisa 10 todo mundo quer, mas poucos têm. A Seleção Brasileira não tem, o Barcelona não tem - opinou, antes de completar:

- Só nesta temporada, são cinco operações: Leandrinho (que só volta em 2018), Jonas, Marcinho, Airton e Gustavo Bochecha. Agora perdemos o Valencia, mas já está melhorando - comentou Ventura.