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Troca aqui, futuca dali… Jair muda peças, mas ataque segue em débito

No empate sem gols contra o São Paulo, no último domingo, dois titulares foram barrados, mas o Glorioso ainda não convence ofensivamente. Roger, perto do retorno, resolverá?

João Paulo é o 'intocável' do setor ofensivo do Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
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Ainda em busca de reencontrar os bons dias, mas esperançoso. É assim que encontra-se o atual momento dos atacantes do Botafogo. Nas últimas dez partidas, o Alvinegro só viu os atacantes balançarem as redes em três vezes. Por outro lado, o Glorioso conta com o retorno de Roger, artilheiro do time na temporada com 17 gols em 49 partidas.

O setor ofensivo, que também inclui os meias, foi apontado por boa parte da torcida e dos analistas como o principal responsável pela queda do Botafogo na Copa do Brasil e na Libertadores, afinal, nos quatro jogos que custaram as vagas, nada de gols. O afastamento do camisa 9, há dois meses, para a retirada de um tumor no rim indicava que o técnico Jair Ventura sofreria ainda mais para montar o time.

Nos primeiros jogos, Brenner começou voando, mas agora se vê contestado pela torcida. Uma prova disso é que foi barrado no último domingo, no empate sem gols contra o São Paulo, no Pacaembu, em jogo da 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ele entrou na reta final da partida.

Essa partida, aliás, mostrou como o ataque ainda busca a formação ideal. Não só Brenner foi preterido. Vinicius Tanque, o outro centroavante à disposição, que vinha entrando regularmente no segundo tempo, não foi utilizado. O comandante Jair Ventura colocou dois jogadores de velocidade para forma a dupla ofensiva: Pimpão e Guilherme, ambos também questionados pela torcida.

No meio-campo, mais mudanças naquela partida: saiu Marcos Vinícius, vice-artilheiro do time desde a saída do principal atacante e entrou Leo Valencia, pedido antigo da torcida, mas que não balançou as redes em 13 jogos e há menos de um mês foi criticado publicamente pelo treinador. O chileno ficou três jogos sem ser utilizado por Jair.

João Paulo: o intocável

O único jogador ofensivo que agora parece insubstituível no sistema botafoguense é João Paulo, seja como volante ou meia. Autor do gol da derrota de 2 a 1 para o Atlético-GO, ele foi o único que não começou uma partida do banco de reservas desde a saída de Roger. Os méritos por ser o 'queridinho' da torcida e do comandante, ele divide com o restante do grupo:

- Fico feliz com o ano como um todo, por fazer parte desse grupo. Considero um grupo vencedor. Vejo como um ano positivo, um grupo sensacional e fico feliz com meu momento. Agora é focar nos nossos objetivos nesses dois últimos jogos - comentou João Paulo, antes de também compartilhar com o time o mau momento do Botafogo: apenas três gols (nenhum de atacante) nos últimos cinco jogos. 

- Temos uma característica de jogo muito homogênea. Quando um perde, perdem todos e quando um ganha, ganham todos. Jogamos com um sistema em que todos atacam e marcam bastante. Não jogamos tudo nas costas do ataque quando os gols não aparecem. Estamos todos juntos no mesmo barco para buscar soluções - finalizou. 

Retorno de Roger

O Botafogo trabalha para ter a volta do camisa 9 já para a partida de segunda-feira, contra o Palmeiras, fora de casa. Artilheiro da temporada com 17 gols em 49 jogos, mas próximo do Internacional (confira mais abaixo- na sub), Roger deve começar no banco e entrar no segundo tempo. Os treinamentos desta semana devem definir o quanto ele poderá jogar na capital paulista. Será que ele, principal nome do setor ofensivo, lembrando, 'responsável' pelas eliminações, garantirá a volta à competição continental?