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Tiquinho traz qualidade, mostra faro de gol e faz Botafogo sonhar com voos mais altos na temporada

Desde a chegada do atacante, Glorioso subiu de produção e segue vivo na disputa por uma vaga na Libertadores. Sinergia com Eduardo e boa movimentação chamam atenção

Tiquinho levou torcida alvinegra à loucura com o gol da vitória sobre o Avaí, na Ressacada (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Depois de oscilar e chegar a entrar no Z4, o Botafogo subiu de produção com a chegada dos reforços da segunda janela. No ataque, John Textor nunca escondeu ser fã do futebol de Tiquinho Soares e foi certeiro em sua contratação. Mesmo um bom tempo longe do futebol brasileiro, o centroavante se firmou rapidamente e mostrou qualidades que vão além das finalizações.

Em agosto, o trabalho de Luís Castro vivia cercado de desconfiança e a saída de Erison para o Estoril, de Portugal, gerou dúvidas quanto ao momento da negociação. O time necessitava engrenar para finalizar a temporada sem sustos e emprestar seu principal artilheiro parecia ser uma transação arriscada.

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Neste contexto, a chegada do camisa 9 foi tímida, com uma lesão que o tirou dos gramados por três semanas. Ao longo de sua carreira, Tiquinho não havia atuado em um clube dos grandes centros do  futebol brasileiro. Contudo, teve bons anos com a camisa do Porto e disputou a fase preliminar da atual edição da Champions League pelo Olympiakos, da Grécia. 

Desde sua estreia com a estrela solitária no peito, o atacante não teve qualquer dificuldade para se ambientar e mostrou talento para se firmar. Além de bater bem na bola, o que chamou atenção foi o bom posicionamento e a movimentação, abrindo espaço para quem vem de trás aparecer como elemento surpresa.

Ao lado de Marçal, Adryelson e Eduardo, trouxe outra dinâmica à equipe e fortaleceu o grupo. Com isso, Tiquinho se torna em pouco tempo um dos pilares da espinha dorsal de Castro, que tem feito a engrenagem rodar e o Glorioso sonhar com voos mais altos. É preciso também destacar a sintonia com o camisa 33 com quem parece atuar há um longo tempo.

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Em determinados momentos, quem dá o primeiro combate para forçar o erro na saída de bola adversária é Eduardo. Exercendo uma função que já fazia no Al-Ahli Jeddah, da Arábia Saudita. Foi por lá que o meia se aproximou mais da área para aproveitar sua visão de jogo e boa finalização. Esse movimento ajuda Tiquinho a se deslocar pelo último terço e atrair a marcação.

Outro ponto que merece destaque é a bola aérea do Botafogo. Nos últimos jogos, a equipe tem levado perigo nessas jogadas muito em função do atacante, que tem boa estatura, é forte para disputar na área e cabecear. Marçal tem sido eficiente nos cruzamentos, e com a movimentação, outros nomes chegam para completar como Víctor Cuesta e Adryelson. 

De acordo com dados do portal "Sofascore", além dos três gols em seis partidas, Tiquinho leva 173 minutos para estufar a rede, tem 19 finalizações, sendo dez delas em direção ao gol. Além disso, foram sete dribles certos e dezoito faltas sofridas.  

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Até aqui, foram apenas seis jogos, mas essenciais para compreender os motivos da evolução alvinegra. Os quatro jogadores citados ao longo deste texto recolocam o Botafogo no campeonato, de forma competitiva e com a possibilidade de se aproximar da Libertadores logo no primeiro ano do projeto SAF e do trabalho de Luís Castro.