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Ricardo Gomes e ex-jogadores prestigiam filme sobre Nilton Santos

Lançamento nacional acontece nesta quinta-feira

Ricardo Gomes vive expectativa pelo acesso com o Botafogo (Foto: Cleber Mendes)
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Uma carreira inteira dedicada ao Botafogo. Nas únicas vezes em que não usava o preto e o branco, estava à serviço das seleções carioca e brasileira. Quatro Copas do Mundo disputadas, sendo campeão de duas delas. Talvez não exista palavra melhor para definir Nilton Santos que "ídolo". Sendo assim, os cineastas Ricardo Macedo e Ricardo Calvet batizaram dessa forma o longa-metragem que conta as façanhas do eterno camisa 6 alvinegro. Coincidentemente, o projeto levou seis anos para ser concluído e foi apresentado pela primeira vez na tarde desta terça-feira, na Cinemateca do MAM (Museu de Arte Moderna). O lançamento nacional está marcado para quinta-feira (26).

- Os motivos para essa criação foram dois fatores: a minha amizade com a família do Nilton e, como botafoguense, comecei a pensar um pouco nessa questão do ídolo, na carência das torcidas. Começamos a fazer esse filme em 2009, as primeiras imagens foram feitas em 2010 e estamos lançando agora - resumiu Ricardo Macedo.

Entre os espectadores, o técnico Ricardo Gomes juntou-se a nomes importantes da história do clube. O comandante que levou a equipe de General Severiano de volta à elite do futebol nacional definiu Nilton Santos como acima do seu tempo.

- Foi um craque visionário. Isso em qualquer geração. Fez muito pelo futebol, ficou 17 anos no Botafogo - comentou.

Companheiro de Nilton no time da estrela solitária, o ex-lateral-direito Cacá aprovou o que viu e fez questão de recordar a grande qualidade da "enciclopédia do futebol". Para ele, o documentário retrata fielmente os 17 anos de atividade daquele que é considerado o melhor de todos os tempos na posição.

- O que eu vi agora é uma realidade. O jogador, muitas vezes, é tido como uma pessoa vazia, e foi demonstrado que ele não era uma pessoa vazia, tinha personalidade e deixou uma história bonita - disse.

Goleiro do Alvinegro nos anos 60, Adalberto foi outro a prestigiar o evento. O arqueiro atuou na final do Carioca de 1957, vencida pelo Glorioso por 6 a 2, em duelo com o Fluminense.

- Conheci o Nilton na Ilha do Governador. Depois que veio para o Botafogo, ele passou a ser aquele craque da ponta esquerda - frisou.

Com o título garantido, o Botafogo, de Nilton, Gomes, Cacá, Adalberto e tantos outros, encerra sua participação na Série B do Brasileiro no próximo sábado, às 17h30, diante do América-MG, no estádio que leva o nome do homenageado.