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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 11/05/2025
23:24
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Após as críticas sobre as atuações abaixo nos últimos jogos, Renato Paiva teve motivos de sobra para elogiar a atuação do Botafogo, que goleou o Internacional por 4 a 0, no Nilton Santos, em partida válida pelo Brasileirão. Depois da partida, o técnico português elogiou a atuação de sua equipe.

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Na visão dele, sua equipe teve a eficácia que estava faltando nas últimas partidas. No entanto, ele reconheceu que a maior dificuldade de sua equipe foi ter tido uma queda dentro da partida após abrir o placar.

- A importância é sempre aquela de nós trabalharmos em cima de uma vitória que nos dá confiança em relação aos números. A eficácia que tivemos hoje, não tivemos em outras partidas. Hoje, em especial na primeira parte, não tivemos tanto a bola como eu quero e gosto. Marcamos cedo, não sei se isso afetou a equipe ou não, mas de fato não conseguimos ter o controlo do jogo. Ganhávamos a bola e perdíamos, dávamos posses ao Internacional mais largas do que aquilo que eu quero, sem o Internacional criar grandes oportunidades de perigo. Mas chegou muitas vezes na nossa área, ganhou vários escanteios. Neste jogo, o maior pecado foi depois do nosso gol, porque nós começamos muito bem, na minha opinião. Dinâmicos, a entrar ofensivamente por várias formas e por vários lados na defesa adversária. Depois vou tentar perceber se o gol mexeu com a minha equipe, não pode. Nós temos que manter os níveis muito altos e temos que, se sentimos que há condições para isso, tentar fechar os jogos. - afirmou.

Eficácia na frente gol

A eficácia havia sido um tema recorrente nos primeiros jogos do português no comando do Alvinegro, quando sua equipe jogava bem e algumas vezes deixava de pontuar por conta disso. O treinador atribuiu isso ao crescimento de seus jogadores nas competições que sua equipe está disputando na temporada neste momento.

-Esta questão da eficácia é o crescimento dos jogadores com os jogos. Porque nós não podemos treinar, não conseguimos, a não ser recuperar e pontualmente fazer uma ou outra coisa, mas é um dia ou dois. E não pode desgastar muito porque esses jogadores que às vezes não jogam hoje vão jogar no próximo, portanto não pode exagerar muito. Eu devo isso ao crescimento dos jogadores em competição. Quanto mais minutos vão tendo, mais confiança vão ganhando e melhor vão performando. E depois, obviamente, também tem a ver com o talento individual. Em uns dias sai melhor, em outros não sai. É mais do aspecto individual para mim. Nós, enquanto treinadores, a nossa responsabilidade sempre é coletiva, de levarmos a bola do nosso gol ou gol adversário dentro de uma estrutura coletiva, com uma ideia de jogo. Depois são essas ligações individuais e as decisões individuais que vão permitir que isso aconteça ou não, sendo que a última finalização é sempre algo individual. E da mesma forma temos que evitar que a bola do adversário chegue do gol deles ao nosso. A parte individual é o sétimo momento do jogo, o que às vezes ninguém considera. Hoje de fato os jogadores conseguiram, ou por inspiração ou por crescimento, fazer essa eficácia estar presente. - explicou.

Após a goleada, o Botafogo volta seu foco à disputa da Libertadores, no meio da semana, sua equipe vai receber o o Estudiantes, na quarta-feira (14) no Nilton Santos, a partir das 21h30 (de Brasília). A partida é válida pela penúltima rodada da fase de grupos da Libertadores. 

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