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Projeto de médio prazo, prioridade e tempo: como o Botafogo tenta superar o Corinthians por Luís Castro

Português do Al Duhail sempre foi o 'Plano A' de John Textor pela facilidade de trabalhar com categorias de base e conversa com o Botafogo desde a semana passada

Luís Castro, do Al Duhail (Foto: Divulgação/Al Duhail)
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Queda de braço à vista? O Corinthians se juntou ao Botafogo na busca pela contratação de Luís Castro, treinador do Al Duhail. Apesar da investida do Timão, a confiança e a expectativa do Glorioso em contar com o português continuam grandes.

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O Timão fez uma proposta pelo treinador na última quinta-feira. Agora, o Botafogo tem uma concorrência oficial na busca pelo português. O clima no Alvinegro, mesmo com a chegada da equipe do Parque São Jorge, continua de confiança: internamente, John Textor mantém o otimismo pelo acerto.

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Alguns motivos levam a isso. O primeiro é o fato de que Luís Castro sempre foi a primeira opção do Botafogo. Não à toa, John Textor procurou o treinador na última semana, quando a situação do ex-treinador Enderson Moreira ainda estava "na berlinda". O português sempre foi o "Plano A" do empresário que está prestes a comprar 90% da SAF do Alvinegro.

O norte-americano conversa diretamente com o estafe de Luís Castro. Apesar de ter contratado André Mazzuco, que assumiu a função de diretor de futebol, o empresário quer resolver a questão do novo treinador de forma direta, dada a prioridade que o português possui nos corredores do Nilton Santos.

Isso se dá pelo trabalho integrado entre categorias de base e time profissional, algo que John Textor quer implantar no Botafogo. Como Luís Castro passou dez anos exercendo diferentes funções e liderou a "revolução" na base do Porto, o norte-americano encara o nome como essencial para fazer coisa parecida no Botafogo. Além disso, o estilo baseado na posse de bola e valorização de passe também é outro atrativo.

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Se não disputa uma grande competição em 2022 - uma desvantagem em relação ao Corinthians, que está na Libertadores - Textor tenta convencer Luís Castro pelo projeto. É algo a médio/longo prazo, com garantias que ele teria tempo de desenvolver um trabalho visando jovens jogadores e o estilo de jogo.

Financeiramente as partes estão em estágio avançado. O que diz respeito aos cofres não indica que deve ser um problema para o Botafogo, que vai receber um investimento de R$ 100 milhões das mãos de John Textor assim que o contrato definitivo pela venda da SAF for assinado.

O empresário de Luís Castro está em Goiânia em um projeto que envolve o Grêmio Anápolis. John Textor vem ao Brasil no começo da próxima semana para finalizar a questão da compra do Botafogo, mas pode adicionar mais um item na "lista de afazeres": uma conversa 'olho no olho' com o agente. Isso ainda não está definido, mas o norte-americano pode tentar essa abordagem para tentar o final feliz ao Glorioso.

Luís Castro é o nome que John Textor para guiar o momento de reconstrução do Botafogo e o norte-americano luta para que o objetivo se torne realidade. Com expectativas altas ou não, a disputa parece ter ficado ainda mais intensa com a chegada do Corinthians. Os próximos dias serão decisivos.