Meu Fogão

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Poucos gols e alternativas mínimas: Barroca vive primeira ‘crise’ no Bota

Glorioso chegou à quarta partida sem vitória e sem balançar as redes; questão ofensiva é o grande 'xis' do desempenho irregular da equipe após a disputa da Copa América

Substituições feitas por Barroca não surtiram efeito (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Escrito por

O Botafogo não sabe o que é fazer um gol desde o dia 9 de junho, na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro antes da realização Copa América, contra o CSA. O desempenho do Alvinegro após a competição de seleções, inclusive, é bem abaixo daquilo que o clube mostrava antes do Brasil derrotar o Peru. Até aqui, foram três partidas: duas derrotas, um empate e dois gols levados.

Por mais que a equipe comandada por Eduardo Barroca, por vezes, conquistou resultados na primeira parte do Brasileirão com um desempenho abaixo do que o placar indicaria - na vitória sobre o Fluminense, por exemplo -, o Glorioso mantinha-se competitivo diante de qualquer equipe, o que não foi visto, em grande parte, nas partidas após o período de treinamentos.

Contra o Atlético-MG, na última quarta-feira, no Nilton Santos, a impressão inicial era de qual tal cenário seria encerrado. Após um começo equilibrado - com Ricardo Oliveira desperdiçando uma chance incrível -, o Botafogo cresceu de produção no primeiro tempo e passou, trabalhando justamente na questão ofensiva e na criação de jogadas em velocidade, justamente um dos pontos que estão mais aquém desde que Eduardo Barroca assumiu.

O Galo veio com a proposta de pressionar a saída de bola do Botafogo, que conseguiu se livrar, na maioria das vezes, com uma atuação convincente de João Paulo, fundamental nos passes curtos e ganho de espaço. Quando a bola chegava no terço final, os jogadores davam fim às tramas com erros individuais - principalmente Luiz Fernando e Erik, abaixo do que geralmente mostram. Após o gol marcado por Vinícius, no melhor momento do Alvinegro na partida, a equipe se desestabilizou e viu os visitantes administrarem a vitória.

Desta forma, o treinador encara o primeiro cenário negativo desde que chegou ao time principal do Botafogo. Sem gols, com mínima produção ofensiva e sem mostras de mudanças na escalação. Eduardo Barroca vive um dilema. 

A solução é trabalhar, observar os erros, entender o que podemos melhorar no pouco tempo de treino, fazer escolhas, cobrar. E trabalhar. Não é momento de falar. Temos que trabalhar e resolver internamente. Volto a frisar que o principal responsável sou eu como treinador. Não é uma situação cômoda - reconheceu o treinador, após a derrota para o Atlético-MG.