Meu Fogão

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Por Espinosa! Botafogo ‘se fecha’ em memória do ex-gerente técnico

Em homenagem à memória do treinador da conquista do Campeonato Carioca de 1989, atletas e comissão técnica se unem e clube planeja homenagens

Jogadores e membros da comissão técnica em corrente de oração (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Escrito por

O dia a dia do Botafogo e o mundo do futebol perderam Valdir Espinosa. Figura importante nos bastidores do Estádio Nilton Santos nos últimos meses, o então gerente técnico do clube deixou um legado e seu nome marcado na história do Alvinegro, sendo o responsável por tirar, ocupando a função de treinador, o Glorioso de uma fila de 21 anos sem título com a conquista do Campeonato Carioca de 1989. 

Valdir Espinosa era o dirigente de maior contato direto com os jogadores. Sua função era, entre outros aspectos, de fazer uma espécie de "ponte" entre as questões dos atletas e a direção do Botafogo. Por estar todos os dias no Estádio Nilton Santos e acompanhar diariamente cada atividade no campo anexo, acabou criando uma boa relação com o elenco. 

Não por menos, a morte de Espinosa causou comoção em boa parte dos jogadores na última quinta-feira. Gatito Fernández e Joel Carli representaram o elenco no velório do ex-gerente técnico, mas preferiram não falar com a imprensa. No Nilton Santos, um minuto de silêncio e uma corrente de oração antecederam o treinamento realizado por Paulo Autuori.

A presença de Espinosa, vale ressaltar, foi fundamental para a chegada do treinador ao Botafogo. Há cerca de duas semanas, quando Alberto Valentim foi desligado do cargo, o dirigente foi um dos maiores defensores do retorno de Autuori ao Alvinegro, clube no qual havia sido campeão brasileiro em 1995.

O comandante, ao lado de Renê Weber, seu auxiliar-técnico fixo, foi ao salão nobre de General Severiano. Em prantos, deu o último adeus ao companheiro e destacou a presença de Valdir Espinosa no dia a dia do Botafogo. O dirigente era, de fato, uma pessoa querida no cotidiano pelos corredores do Estádio Nilton Santos.

A diretoria já acionou os departamentos de comunicação e marketing e pretende realizar homenagens ao ex-treinador. Nas quatro linhas, a perda de alguém querido e importante no dia a dia vai unir ainda mais os jogadores e a comissão técnica neste começo de temporada. O Botafogo vai começar a tentar tocar a vida sem a presença de Valdir Espinosa.