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Para chegar à final, Botafogo vai ter que se acertar no ataque

Time precisa acertar o pé e balançar as redes, coisa que tem acontecido com sacrifício

Ribamar comemora gol no clássico contra o Fluminense. Gol no Botafogo tem sido cena rara (Foto: Cleber Mendes)
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Se quiser chegar à final do Carioca, o Botafogo vai ter que balançar as redes, não tem jeito, já que a vantagem do empate é do rival. Apesar de ter ficado só um jogo sem marcar na Taça Guanabara, fazer gols tem sido uma dificuldade do Glorioso este ano e uma deficiência admitida pelo próprio técnico Ricardo Gomes. Contra o Fluminense, domingo, o jeito vai ser acertar o pé e se superar no quesito.

A cobrança interna acontece mesmo com o Botafogo tendo se classificado com certa facilidade. E a pressão não é só sobre os atacantes.

– O Ricardo cobra, eu também me cobro. Tenho obrigação de chegar, dar um passe também. Nós temos essa responsabilidade. Não é só do Salgueiro, do camisa 10 ou dos laterais. Não podemos deixar isso uma coisa negativa, mas vamos crescer e daqui a pouco a bola vai entrar. Temos que continuar trabalhando. É continuar treinando, treinando que uma hora os atacantes vão fazer gol – admitiu o volante Bruno Silva.

Além da dificuldade para sair gol, o torcedor alvinegro tem que conviver com outra “emoção”: as vitórias que só se concretizam na reta final das partidas. Os jogos contra Boavista e Bangu são só dois exemplos.

– Fisicamente mostramos que estamos muito bem, o trabalho não tem deixado nada a desejar. Quando fazemos o gol, as equipes estão um pouco a baixo. Nosso foco no campeonato foi a marcação, a entrega. Mas é uma coisa que não preocupa. Primeiramente, no futebol valem os três pontos. Depois vamos pensar em jogar bonito, fazer espetáculo. Queremos jogar bonito, convencer, mas a primeira coisa ao entrar em campo é vencer. Nosso grupo assimilou isso muito bem – completou Bruno Silva.

Curiosamente, o confronto com o Fluminense na primeira fase, vencido por 2 a 0, foi um dos poucos jogos em que o Botafogo conseguiu ter uma atuação que foi exceção à regra do sofrimento. Mas o retrospecto não é tido como trunfo pelo grupo.

– Agora é outra história. O jogo que fizemos, foi uma outra situação, outra fase. Nós e eles evoluímos. Temos que continuar no trabalho que estamos vindo, no que o Ricardo está cobrando – finalizou o volante.