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Mapa da mina? Saiba como o Paraná, adversário do Botafogo, leva gols

LANCE! mostra um relatório com detalhes de todos os gols que o Tricolor concedeu desde a retomada das competições; Alvinegro tem vantagem no confronto da Copa do Brasil

Paraná em ação pela Série B (Foto: Divulgação/Paraná)
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O começo invicto do Botafogo no Campeonato Brasileiro será colocado à prova. O clube de General Severiano muda a chave e foca as atenções para enfrentar o Paraná no jogo da volta da terceira fase da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, na Vila Capanema. 

A equipe comandada por Paulo Autuori chega com vantagem para a partida: no primeiro duelo, vitória por 1 a 0. Desde então, as competições foram paralisadas e muita coisa mudou. Assim como o Botafogo no Brasileirão, o Paraná também convive com um bom começo na Série B: é o líder invicto da competição.

Contudo, o Tricolor da Vila, como qualquer outra equipe, possui deficiências. O LANCE! preparou um relatório de todos os gols que o Paraná levou desde o retorno das competições. 

VISÃO GERAL
O Paraná disputou sete partidas no período. Duas pelas quartas de final do Campeonato Paranaense - eliminado pelo Coritiba de Eduardo Barroca com duas derrotas - e cinco na Série B, com três vitórias e dois empates. Ao todo, a equipe de Allan Aal levou sete gols, o que dá a média de uma bola na própria rede por duelo. 

A equipe ficou dois jogos sem levar gols desde a volta do futebol. Ambos foram disputados justamente na Vila Capanema, palco da partida de quarta-feira. Em casa, o Paraná foi vazado duas vezes - uma no Estadual e a outra na Série B.

Dos sete gols, um foi a partir de jogada de bola parada. Em relação ao nascimento das jogadas, três foram pelo setor direito, dois pelo esquerdo e um pelo esquerdo. Quanto à execução das finalizações que morreram na rede, uma foi dada do lado esquerdo do campo e cinco da parte central do gramado.

COMO O PARANÁ LEVA GOLS
​A criação das jogadas fatais para o Tricolor da Vila geralmente acontece pelos lados do campo. O flanco direito do ataque é o mais acionado neste sentido. De lá, três gols nasceram - seja por meio de assistências ou um toque decisivo que gerou a finalização fatal. O lado oposto tem duas jogadas assim. Ou seja, dos seis gols de bola rolando que o Paraná levou, cinco nasceram pelos lados.

A execução é a parte que destrincha a primeira deficiência da defesa do Paraná. O L! conta esta parte como o setor do campo que o jogador esteve posicionado quando chutou a bola que parou no gol. Dos seis tentos de bola rolando - excluindo a jogada de bola parada -, cinco tiveram execução na parte central do gramado. O outro saiu pela esquerda.

Não há gols saindo pelo lado direito do campo desde a retomada das competições. A ironia é que o Botafogo venceu o Paraná por 1 a 0 no jogo de ida da Copa do Brasil com um gol de Luiz Fernando, negociado com o Grêmio, em uma jogada individual justamente por aquele setor.

O Paraná levou quatro gols de fora da área desde a retomada, o que representa 57% do total. Desses, três foram marcados por falhas do goleiro Alisson, marcado por ter dificuldades em se posicionar em finalizações de média e longa distância. 

PARECER GERAL
Apesar de não ter tomado nenhum gol de cabeça desde que as partidas oficiais voltaram, o Paraná concede, ao menos, uma jogada de perigo pelo alto gerada em situação de bola parada por duelo. A defesa do Tricolor tem dificuldade no posicionamento da bola aérea defensiva. 

O outro ponto negativo, como já citado, é Alisson. O goleiro paranista é sólido no trabalho dentro da área e na saída do gol, mas tem tempo de reação ruim nas finalizações médias/longas.