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Insatisfação interna e mudanças: os reflexos da crise no Botafogo

Grande parte dos jogadores no elenco do Alvinegro não haviam reagido positivamente à troca no comando técnico, mas tweets de Keisuke Honda foram estopim de clima ruim

Honda não ficou feliz com as seguidas trocas de treinadores (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Os resultados ruins dentro de campo resultaram em uma crise fora das quatro linhas para o Botafogo. O Alvinegro, na 19ª colocação no Campeonato Brasileiro, está indo para o sexto treinador em 2020 e convive com insatisfação por parte do elenco em relação às trocas no comando e falta de transparência. A crise se alastrou interna e externamente.

O recado de Keisuke Honda no Twitter foi o estopim. Na última sexta-feira, o japonês escreveu que todas essas trocas eram "inacreditáveis" e que pensa em sair do Botafogo caso não seja convencido pela diretoria em fazer o contrário. O LANCE! noticiou que o camisa 4 deseja que a diretoria o procure para esclarecer tudo que vem sendo feito nos bastidores.

Apesar de ter sido o único a ter exposto a situação publicamente, o japonês não é o único a pensar desta forma. Outros jogadores também não entenderam a demissão de Ramón Díaz. A metodologia colocada por Emiliano Díaz, auxiliar que vinha comandando o Alvinegro na ausência do treinador, havia sido "comprada" pelo elenco.

Mesmo assim, a diretoria resolveu mudar. Sem tempo a perder e com Ramón Díaz tendo alta médica de uma cirurgia realizada no Paraguai apenas no dia 7 de dezembro, a cúpula alvinegra contratou Eduardo Barroca. Apesar de ser conhecido por parte do elenco - principalmente os jogadores da base -, as seguidas mudanças não foram vistas com bons olhos, o que não diz respeito à capacidade do novo treinador, vale ressaltar.

A sexta-feira foi uma corrente de insatisfações em todos os setores do Botafogo. Primeiro, dos jogadores, pela trocas no comando e a falta de transparência. Depois, pelos dirigentes do clube por conta das publicações de Keisuke Honda na internet.

Enquanto o clube implode dentro e fora das quatro linhas, Eduardo Barroca terá seis dias para treinar até a estreia contra o Flamengo, pelo Brasileirão, e conquistar resultados positivos. Na 19ª colocação, o objetivo colocado pela diretoria é direto: não ser rebaixado para a segunda divisão em 2021.