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Ao infinito e além: Diego Souza é esperança para semestre do Botafogo

Maior contratação da temporada, atacante fez primeira parte do ano tímida, mas lampejos em momentos cruciais foram importantes para manter respaldo

Diego Souza comemora gol contra o Sol de América, pela Sul-Americana (Vitor Silva/Botafogo)
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Diego Souza foi a principal contratação feita pelo Botafogo em 2019 e uma das principais dos últimos anos. A festa da torcida no dia de sua apresentação em General Severiano deixava claro a expectativa acerca do atacante, até pelo fato dele ter fechado para ser o homem-gol, a referência no sistema ofensivo que todos esperavam, principalmente pelas constantes reclamações sobre Kieza. Quatro meses depois, a verdade é que Diego ainda não embalou; no entanto, os lampejos em alguns dos momentos cruciais da primeira metade na temporada não podem ser desconsiderados.

O último, no clássico contra o Vasco da Gama pela sétima rodada do Brasileirão, rendeu múltiplos elogios. Afinal de contas, o gol marcado carimbou três pontos importantíssimos ao Alvinegro na tabela de classificação da competição e a possibilidade de sequência de resultados positivos com Eduardo Barroca. Na ocasião, pela primeira vez no ano ele tinha balançado as redes pela segunda vez consecutiva: quatro dias antes fechou a goleada contra o Sol de América por 4 a 0.

O momento do clube é delicado. Financeiramente, já é fato público e admitido por dirigentes que a bolha tende a crescer. São dois meses de salários atrasados e frequentes insatisfações dos jogadores. A última foi a "lei do silêncio". Desde o dia 1º de julho que os atletas não têm contato com a imprensa ou participam de ações de marketing. Devido a essa crise financeira, esfriou a possibilidade de novas contratações. E é aí que entra a figura de Diego Souza.

A diretoria aposta que a experiência do camisa 7 possa acalmar os ânimos do vestiário. A confiança em Diego e a chegada de Victor Rangel interromperam a busca para um novo jogador para a posição. Barroca pode fazer mudanças táticas, mas, a princípio, o centroavante do Botafogo no segundo semestre será Diego Souza, com liberdade para se movimentar pelo meio, como gosta.

Mesmo que a inter-temporada não tenha sido do jeito que todos queriam, existe a possibilidade de que os problemas extracampos não influenciem nas decisões nas quatro linhas. O processo de amadurecimento técnico e tático com o novo treinador segue em vigor, após resultados positivos no início do Brasileirão. Com 15 pontos, o Botafogo está na sétima posição com 15 pontos, mesmo número do Goiás, que fecha o G6. 

ESTATÍSTICAS: O PONTO A MELHORAR
Os números de Diego Souza são modestos. Ele tem 16 jogos pelo Botafogo e soma somente três gols. Nas assistências, deu apenas três passes decisivos para gols de companheiros. A efeito de comparação, em 51 jogos em 2018 marcou 16 tentos. Há dois anos, foram 23, contando com os dois que marcou pela Seleção Brasileira em amistoso contra a Austrália.

Até então, seu pior desempenho no futebol nacional na década tinha sido em 2014, quando marcou sete gols em 20 jogos. Na ocasião, Diego Souza jogou só o segundo semestre, com o Sport. Até então, estava na Ucrânia, defendendo o Metalist.

No próximo domingo, no Mineirão, diante do Cruzeiro, o Botafogo inicia uma sequência de fogo nas próximas semanas: Santos (dia 21, às 11h, no Nilton Santos) e Flamengo (28, 16h, no Maracanã) pelo Brasileirão e os dois jogos diante do Atlético-MG pelas oitavas de final da Sul-Americana (ida no dia 24, às 21h, no Nilton Santos; volta no dia 31, no mesmo horário, no Independência). A prova real para Diego Souza saber se sua capacidade de decisão ainda está em alta.