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Ganho de massa e nova posição: como Pimpão retomou lugar no Botafogo

Depois de chegar fora de forma e demorar na adaptação, Pimpão engata fase artilheira, se torna uma constante no time de Jair e acirra briga por vaga na frente. Veja o que mudou

 (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
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Três gols... e contando. Depois de um retorno tímido, Rodrigo Pimpão começa a reconquistar seu lugar entre os principais jogadores do elenco alvinegro. Seja com assistências, finalizações precisas ou a habitual entrega. O atacante passa a ser nome de confiança de Jair e presença constante entre os titulares. Mais que isso, ele corresponde as expectativas depositadas pelo Botafogo em junho.

Assim que chegou ao clube, a situação do Bota era complicada no Campeonato Brasileiro. Perto da zona, Ricardo Gomes testou o atacante em alguns jogos, como no clássico com o Flamengo, na Ilha. Mas as atuações não convenciam o comandante. Um dos empecilhos para o atacante nesse início da sua segunda trajetória pelo clube foi a questão física. Ainda mais vindo do futebol árabe.

– Quando teve minha volta, senti muito a adaptação dos Emirados para cá. É muito diferente, achava que iria ser mais fácil. Três jogos e tive o primeiro problema muscular, lógico não foi grave, mas sentei com o pessoal e conversei que realmente estava com déficit na musculatura pelo fato de não trabalhar muito lá, o que acaba prejudicando – destacou Pimpão, em entrevista coletiva.

Até por isso, o esforço feito pelo atacante foi dobrado. Uma rotina de trabalhos físicos específicos, tratamento muscular e ganho de massa foram o enfoque da preparação de recondicionamento de Rodrigo Pimpão dentro do Glorioso.

Agora mais forte, os frutos começam a ser colhidos. Seja em forma de gols - marcou nos últimos dois jogos do Botafogo - ou em prol do tão falado jogo coletivo de Jair Ventura. Até mesmo nas assistências ele tem parecido mais efetivo, tendo servido Bruno Silva no gol da vitória contra o Figueirense.

– Fiz trabalho de força, ganho de massa, e o resultado começa a ter dentro de campo. Até surgir a primeira oportunidade como titular depois da lesão, foi contra o Vitória, depois nos outros que entrei também fui brindado com gols. Fico feliz de manter a performance como estava. Creio que ainda tenho muito a melhorar – projeta o atacante, que tem 12 gols marcados pelo Botafogo. 

Nesta arrancada alvinegra, Pimpão marcou contra Galo e Santa Cruz nos dois últimos jogos. Estabelecido no G6, o atacante - que costuma comemorar seus gols imitando um avião voando - projeta vôos ainda mais altos no Brasileiro.

– Cheguei no clube em uma situação delicada, e acompanhar o crescimento é muito legal, fazer parte desse grupo. Fico feliz de olhar na tabela e ver o Botafogo na quinta posição. E quero ver mais alto – conclui Rodrigo Pimpão.

Jair ganha nova "dor de cabeça" no ataque
Com o espaço de 10 dias sem jogos, o Botafogo terá tempo de sobra para recuperar alguns atletas e deixar o elenco mais completo para Jair Ventura. E uma das “dúvidas boas” para o técnico aparece exatamente no ataque.

O artilheiro Sassá foi banco nos últimos quatro jogos do Glorioso, depois de retornar de lesão. Com esta folga no calendário alvinegro, ele deve voltar a estar em condições físicas de atuar os 90 minutos contra o Coritiba. Contudo, Rodrigo Pimpão, que tem sido o seu substituto, está em um bom momento e balançou as redes duas vezes nas últimas duas partidas do Botafogo.

Apesar disso, a disputa fica apenas para o técnico resolver. Rodrigo Pimpão falou sobre Sassá e destacou as mudanças que aconteceram com o atacante desde a última vez em que ambos haviam jogado juntos, em 2015.

– O Sassá cresceu muito, como um pai, pessoa. Aprendeu e, quando eu voltei, vi uma diferença. Principalmente dentro de campo, nos gols dele, percebe-se a evolução do jogador. Torço por ele, que vai ter um futuro brilhante pela frente – enaltece Pimpão, que aproveita e completa sobre a disputa no ataque:

– Quem entra tem que estar preparado. O Yaca já treinou aqui de lateral esquerdo algumas vezes. Jair confia, e o time realmente ficou mais ofensivo.